Dois livros infantis distribuídos nas escolas públicas de Maricá foram recolhidos pela Secretaria de Educação e causaram polêmica. Os títulos “Engrossa, Cabelo, Engrossa” e “Pipoca e Picolé”, que faziam parte dos projetos “Cantando e Contando” e “Ler e Reler”, estavam no material entregue aos alunos do Pré II.
O aviso sobre o recolhimento foi enviado aos pais no dia 26 de abril, mas a prefeitura não explicou o motivo da decisão. O que se sabe é que um dos livros já havia sido criticado publicamente pelo vereador Ricardinho Netuno (PL), que preside a Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente. Em vídeo, ele afirmou que não vai permitir “ataques à família” e pediu que os pais denunciem materiais que considerem abusivos.
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Mesmo com a retirada, a Secretaria de Educação ainda não disse se vai substituir os livros nem se vai rever a abordagem pedagógica sobre diversidade e inclusão nas escolas.
A decisão reacende um debate importante: até onde vai a liberdade na escolha de conteúdos educativos? E como garantir que temas como representatividade e diversidade cultural façam parte da formação das crianças?
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