A guerra entre Rússia e Ucrânia registrou no domingo (7) um dos episódios mais intensos desde o início do conflito, em 2022. Segundo Kiev, o ataque envolveu mais de 800 drones e 13 mísseis, tornando-se a maior ofensiva aérea em número de drones já registrada na guerra.
O que aconteceu
O presidente Volodymyr Zelensky confirmou que a capital, Kiev, foi o principal alvo da operação, com mísseis possivelmente disparados da fronteira com Belarus. Além de prédios residenciais e até o terreno de um jardim de infância, um dos locais atingidos foi o Gabinete dos Ministros da Ucrânia, sede do governo, que chegou a ser interditado após um incêndio.
Mesmo diante da ofensiva, o sistema de defesa aérea ucraniano derrubou mais de 740 drones, além de parte dos mísseis. Ainda assim, o saldo de destruição foi alto.
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Críticas de Zelensky
Nas redes sociais, Zelensky chamou o ataque de “crime deliberado” e responsabilizou diretamente o presidente russo, Vladimir Putin. Ele destacou que equipes de emergência passaram horas atendendo feridos e pediu mais apoio internacional:
“O mundo precisa de vontade política para parar esses ataques e avançar por uma trégua”, afirmou.
Energia na mira
Na madrugada de segunda-feira (8), uma central de energia a gás usada para aquecimento também foi bombardeada. A Ucrânia acusa Moscou de usar a energia como arma de guerra, tentando deixar casas, escolas e hospitais sem luz e aquecimento — uma ameaça ainda mais séria com a aproximação do inverno.
O que diz a Rússia
O Kremlin confirmou ter atingido infraestruturas energéticas, mas afirmou que os alvos eram exclusivamente militares. Moscou ainda acusa a Ucrânia de atacar instalações de envio de gás usadas por outros países da Europa.