O Governo Federal confirmou nesta quarta-feira (10) que o salário mínimo vai subir de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026. O ajuste representa um aumento de R$ 103, equivalente a 6,79%.
O novo valor passa a valer em janeiro, mas só aparece no pagamento recebido em fevereiro de 2026.
📈 O que puxou o reajuste?
O anúncio foi feito após a divulgação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador que corrige o salário mínimo todos os anos.
O INPC acumulou 4,18% em 12 meses, e é justamente essa inflação que forma a primeira etapa do cálculo.
A segunda parte leva em conta o crescimento da economia — o PIB.
O IBGE revisou o PIB de 2024, confirmando expansão de 3,4%.
Mas existe um detalhe importante…
⚠️ Arcabouço fiscal limita o reajuste acima da inflação
Mesmo com um PIB mais forte, o arcabouço fiscal — regra que controla os gastos públicos — coloca um teto na parte que excede a inflação:
📌 mínimo de 0,6% até 2,5%.
Assim, o reajuste final do salário mínimo para 2026 ficou em:
- 4,18% (inflação)
- + 2,5% (crescimento limitado pelo arcabouço)
🔎 Resultado: R$ 1.620,99, arredondado por lei para R$ 1.621.
🧮 Governo terá de revisar projeções para 2026
O novo valor ficou abaixo do previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estimava um salário de R$ 1.627 para o próximo ano.
Com isso, a equipe econômica terá de recalcular despesas, já que o salário mínimo afeta diversos benefícios e gastos públicos, como:
- INSS
- seguro-desemprego
- BPC/Loas
- abono salarial
- piso de servidores
- programas sociais atrelados ao mínimo
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram, Facebook e Tiktok para não perder nada!
💬 O que muda na prática?
O aumento pode parecer pequeno, mas impacta milhões de brasileiros que recebem pelo mínimo ou dependem de benefícios indexados a ele.
Para o trabalhador, o reajuste significa:
- mais R$ 103 por mês
- mais R$ 1.236 por ano (somando 12 meses)
Para o governo, significa mais despesas obrigatórias nas contas de 2026.




