A sífilis segue avançando em ritmo preocupante no Brasil — e os dados mais recentes do Ministério da Saúde deixam isso claro. Entre 2005 e junho de 2025, o país registrou mais de 810 mil casos de sífilis em gestantes, um cenário que mantém a doença como um dos maiores desafios da saúde pública.
📊 Em 2024, a taxa nacional chegou a 35,4 casos por mil nascidos vivos, evidenciando o crescimento da transmissão vertical, quando a infecção passa da mãe para o bebê.
🚨 Um problema antigo que nunca foi resolvido
Segundo especialistas, o Brasil convive com a sífilis há décadas sem conseguir reduzir os números de forma consistente. Mesmo sendo uma doença fácil de diagnosticar, barata de tratar e totalmente evitável, o controle ainda falha — especialmente no pré-natal.
A maior parte dos casos se concentra no Sudeste, seguido por Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.
🧪 Onde está o erro?
Um dos principais problemas está no subdiagnóstico e na interpretação incorreta dos exames durante a gestação. Muitas mulheres têm a forma assintomática da doença e acabam não recebendo o tratamento adequado.
Outro ponto crítico é o não tratamento dos parceiros sexuais, o que mantém o ciclo de reinfecção ativo — colocando o bebê em risco mesmo após o diagnóstico inicial.
📌 Sífilis congênita é um dos principais indicadores de falhas no pré-natal.
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram, Facebook e Tiktok para não perder nada!
👶 Jovens, idosos e o abandono da prevenção
Hoje, os grupos mais afetados pela sífilis no Brasil são:
- Jovens entre 15 e 25 anos
- Pessoas da terceira idade
Entre os jovens, o medo das ISTs diminuiu e o uso de preservativo caiu. Já entre os mais velhos, o aumento da vida sexual ativa, aliado à falsa sensação de segurança, contribui para o problema.
⚠️ A doença muitas vezes não apresenta sintomas visíveis, principalmente nas mulheres, o que facilita a transmissão sem que a pessoa perceba.
🎭 Carnaval e ISTs: combinação perigosa
Com a proximidade do Carnaval, especialistas alertam para o aumento dos casos. Relações sexuais sem proteção seguem sendo um dos principais fatores de risco.
É importante lembrar:
💊 A PrEP protege contra o HIV, mas não previne sífilis nem outras ISTs.
🛑 O preservativo continua sendo essencial.
🩺 Por que o alerta é urgente?
Sem tratamento, a sífilis pode causar:
- Abortos
- Partos prematuros
- Má-formações
- Óbitos fetais
- Infecção grave no recém-nascido
Em casos recentes da doença durante a gestação, o risco de transmissão para o bebê pode chegar a 100%.
🔔 Frase de impacto para compartilhar:
Sífilis tem cura, mas a falta de prevenção continua espalhando a doença. Informação salva vidas.




