Nesta sexta-feira (15), Donald Trump e Vladimir Putin têm um encontro cara a cara no Alasca que promete mexer no tabuleiro da geopolítica. O foco principal é tentar fechar uma trégua na guerra da Ucrânia, mas, de última hora, Putin colocou um novo assunto na pauta: um possível acordo nuclear.
A reunião acontece em uma base aérea da época da Guerra Fria e marca o primeiro encontro presencial dos dois desde que Trump voltou à Casa Branca. Enquanto isso, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy — que não foi convidado — e líderes europeus observam com desconfiança, temendo que Kiev seja pressionada a abrir mão de territórios.
Trump vem tentando se posicionar como um “pacificador global”, até sonhando com um Nobel da Paz. Já Putin vê o encontro como uma vitória diplomática antes mesmo de começar: é a chance de mostrar que a Rússia não está isolada e segue no centro das conversas internacionais.
O ex-presidente dos EUA já havia prometido acabar com a guerra em 24 horas, mas admitiu que o conflito — o maior na Europa desde a Segunda Guerra — é mais complicado do que imaginava. Ele disse que, se houver avanço, pretende convocar rapidamente uma cúpula tripla com Zelenskiy.
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Fontes próximas ao Kremlin sinalizam que Moscou pode estar aberta a um acordo. O chanceler russo, Sergei Lavrov, porém, mantém o suspense: “Moscou nunca revela sua posição de antemão”.
Na quarta-feira (14), Zelenskiy recebeu um aceno positivo de Trump, que concordou que a Ucrânia deve participar de qualquer conversa sobre cessão de terras e ainda defendeu garantias de segurança para Kiev.
Além da guerra, Putin também quer falar sobre armas nucleares. Um novo tratado de controle pode substituir o atual, que expira em fevereiro de 2026. Fontes russas afirmam que “alguns termos podem ser acertados” — em parte porque a Rússia não quer perder a oportunidade, especialmente sob forte pressão das sanções.
📍 Hora da reunião: 11h no horário do Alasca (16h de Brasília)
📌 Clima nos bastidores: tensão, expectativa e jogo de interesses em alto nível.