Se você curte olhar pro céu e se sentir num filme de ficção científica, se prepara: abril e maio vão ser meses de pura magia cósmica. Duas chuvas de meteoros estão prestes a acontecer e, o melhor de tudo, dá pra ver tudo a olho nu!
Nada de telescópio, nada de equipamento caro. Só você, o céu e centenas de rastros de luz cortando a escuridão. Bora entender o que vai rolar e como não perder esse show intergaláctico?
📍 Abril: a vez das Líridas
A primeira chuva de meteoros do rolê é a Líridas, que atinge seu pico entre os dias 21 e 22 de abril. Se você estiver no Hemisfério Norte, vai ter um visual privilegiado. Mas calma! Aqui no Brasil também dá pra ver, especialmente depois da meia-noite — é só fugir da iluminação das cidades e torcer por um céu limpo.
Esses meteoros vêm do cometa C/1861 G1 (Thatcher) e costumam brilhar em média de 10 a 18 vezes por hora. Um espetáculo tranquilo, mas que compensa cada segundo de vigília.
🗓 Observação possível: de 16 a 25 de abril
🌌 Melhor horário: depois da meia-noite
📍 Visível no Brasil? Sim, principalmente em áreas menos iluminadas
💥 Maio: Eta Aquáridas em ação
Agora segura essa: em maio, entra em cena a poderosa Eta Aquáridas, uma das chuvas mais intensas do ano. A origem? Ninguém menos que o lendário cometa Halley — sim, aquele que passou pela Terra em 1986 e só volta em 2061!
O pico acontece entre 5 e 6 de maio, mas os meteoros podem ser vistos do dia 19 de abril até 28 de maio. E sabe o que é melhor? O Hemisfério Sul tem a melhor visão. Ou seja, o Brasil está no lugar certo pra ver até 60 meteoros por hora riscando o céu!
🗓 Observação possível: de 19 de abril a 28 de maio
🌌 Pico: entre 5 e 6 de maio
📍 Melhor para quem? Quem vive no Hemisfério Sul (alô, Brasil!)
👀 Como observar? Simples: olha pro céu!
Quer ver tudo isso acontecendo? Então segue o passo a passo:
- Procure um lugar escuro, longe da poluição luminosa (interior é top!);
- Espere o céu limpar — nuvens são o verdadeiro vilão aqui;
- Chegue cedo, mas tenha paciência. Às vezes os meteoros demoram pra aparecer;
- Olhos atentos e sem pressa. O espetáculo é de graça e vale cada minuto.
🌠 O que são essas “estrelas cadentes”?
Na real, não são estrelas. São pedacinhos de cometas que entram na nossa atmosfera e queimam no caminho, criando aquele rastro de luz que a gente adora chamar de estrela cadente.
Essas chuvas acontecem porque a Terra, em sua volta ao redor do Sol, acaba cruzando os rastros de detritos deixados por cometas antigos — tipo trilhas cósmicas feitas de grãos de areia espaciais.
Então já anota aí no seu calendário e prepara a playlist tranquila pra observar o céu. Quem sabe você não vê um meteoro e ainda faz aquele pedido?
E aí, vai encarar uma vigília estelar com os amigos? Conta pra gente nos comentários como vai ser o seu rolê astronômico!
