Um avião da Força Aérea dos Estados Unidos chamou atenção ao pousar no Brasil nesta semana, sem explicações oficiais sobre sua missão. O Boeing C-32B, de matrícula 00-9001, passou por Porto Alegre na terça-feira (19) e seguiu para Guarulhos (SP), onde permanece. Apesar de ter autorização do Ministério da Defesa brasileiro, ainda há muitas perguntas sem resposta.
O detalhe é que essa aeronave não é qualquer avião militar: ela pertence ao 150º Esquadrão de Operações Especiais da USAF, unidade ligada a missões secretas que podem envolver agentes da CIA.
- O avião: trata-se de um C-32B, versão militar do Boeing 757-200. Normalmente, esse modelo transporta autoridades americanas de alto escalão, incluindo presidente, vice, militares e membros do gabinete.
- Capacidade: leva até 45 passageiros, com alcance de 5,5 mil milhas náuticas sem reabastecimento.
- Rota:
- 18/08: saiu de Wrightstown (Nova Jersey, EUA), passou por Tampa (Flórida) e seguiu para San Juan (Porto Rico).
- 19/08: decolou de San Juan, pousou em Porto Alegre às 17h13, partiu às 19h52 e foi para Guarulhos (SP).
- Concessionárias: tanto a Fraport (POA) quanto a GRU Airport (SP) confirmaram que o pouso foi autorizado e ocorreu sem incidentes.
- PF: disse que fez os procedimentos migratórios de rotina, mas não deu mais detalhes.
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Segundo o site FlightRadar24, o avião partiu da base militar de Wrightstown, em Nova Jérsei, na segunda-feira (18). No caminho, fez escalas em Tampa (Flórida) e em San Juan (Porto Rico), chegando ao Brasil pela manhã em Porto Alegre antes de seguir para São Paulo.
Apesar da confirmação sobre a origem do voo e a ligação com operações especiais, o objetivo da visita ao Brasil ainda é desconhecido. A GRU Airport afirmou que tudo foi autorizado pelo Ministério da Defesa e ocorreu sem intercorrências.
Por que isso importa? 🌍
O pouso de aeronaves militares estrangeiras em território nacional é sempre um tema sensível, ainda mais sem uma justificativa pública clara. Em um momento de tensões internacionais, qualquer movimentação desse tipo levanta debates sobre soberania, diplomacia e segurança nacional.
