34.9 C
Brasil
quarta-feira, setembro 10, 2025

Buy now

spot_img

SUA PÁGINA DE ANÚNCIOS!

spot_img

Fux questiona se STF deve julgar Bolsonaro e fala em “rigor técnico” no caso da trama golpista

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (10). O ministro Luiz Fux, ao abrir seu voto, chamou a atenção ao afirmar que o STF precisa agir com cautela e que a Corte não deve se transformar em um palco de decisões políticas, mas se limitar ao que a lei determina.

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente. Compete a este tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal”, disse Fux em plenário.

Para o ministro, julgamentos como esse exigem objetividade, rigor técnico e minimalismo interpretativo, sem que o papel de juiz se confunda com o de político.

Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram Facebook para não perder nada!

Divergência no tribunal

O julgamento envolve a acusação de que Bolsonaro e um grupo de ex-integrantes do governo teriam planejado uma trama golpista para mantê-lo no poder mesmo após a derrota nas eleições de 2022.

Até aqui, Alexandre de Moraes (relator do caso) e Flávio Dino votaram pela condenação de todos os oito réus. Já Fux sinalizou que deve divergir, inclusive sobre pontos centrais do processo.

Ele levantou a tese de que talvez não caiba ao STF julgar o caso, mas sim à primeira instância da Justiça Federal. Fux avisou ainda que seu voto será “longo” e promete trazer divergências de mérito.

Quem são os réus do núcleo 1?

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente da República
  • Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin (hoje deputado federal)
  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha
  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF
  • Augusto Heleno – ex-ministro do GSI
  • Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
  • Walter Braga Netto – ex-ministro da Defesa e candidato a vice em 2022
  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Todos respondem por crimes como:

  • Organização criminosa armada
  • Golpe de Estado
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Dano qualificado por violência e grave ameaça
  • Deterioração de patrimônio tombado

👉 A exceção é Alexandre Ramagem, que, por estar no mandato parlamentar, responde a apenas três acusações — um benefício previsto na Constituição.


⚖️ O julgamento segue em andamento e cada voto pode mudar o rumo do processo. O placar atual está 2×0 pela condenação, e ainda faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

artigos relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

siga nossas redes

100FansLike
9,373FollowersFollow
100FollowersFollow
- Anúncio Institucional -spot_img

populares