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quarta-feira, novembro 26, 2025

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Sequestro em Massa em escola católica na Nigéria deixa 303 reféns e 50 jovens conseguem uma fuga desesperada

Uma escola católica no centro da Nigéria virou palco de um dos maiores sequestros em massa do ano. Na St. Mary’s School, no estado de Níger, 303 estudantes e professores foram levados por homens armados na última sexta-feira. Mas, entre a dor e a tensão, um raio de esperança apareceu: cinquenta jovens conseguiram escapar entre sexta e sábado, todos com idades entre 10 e 18 anos.

Segundo Bulus Dauwa Yohanna, líder cristão do estado e proprietário da escola, esses alunos fugiram sozinhos, em momentos diferentes, e já estão com suas famílias. Mas ainda há 253 estudantes e 12 professores desaparecidos — famílias inteiras seguem sem notícias, vivendo dias de puro desespero.

A St. Mary’s fica numa região rural cercada por áreas de floresta profundas, usadas como esconderijo por quadrilhas armadas que atuam entre os estados. Esse tipo de ataque, apesar de chocante, não é novidade na região. Em Kebbi, estado vizinho, 25 alunos foram sequestrados apenas quatro dias antes.

E não é só nas escolas: ataques a igrejas e comunidades também seguem acontecendo. Em Kwara, 38 pessoas sequestradas durante um culto foram libertadas neste domingo, após uma ação que deixou duas vítimas fatais.

O apelo global

O drama na St. Mary’s ecoou mundialmente. Durante uma missa na Praça São Pedro, o Papa Leão XIV fez um apelo direto para a libertação dos reféns. Ele disse estar “profundamente entristecido” e pediu “uma resposta rápida para trazer essas crianças de volta para casa”.

A declaração ganhou força principalmente porque o país vive pressões internacionais. O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a ameaçar uma intervenção militar, acusando o governo nigeriano de não proteger cristãos. Mas especialistas locais alertam: a violência atinge tanto cristãos quanto muçulmanos, e tem causas complexas que vão desde disputas por terra até a atuação de grupos extremistas.

Um país inteiro sob alerta

A Nigéria convive com vários tipos de violência simultaneamente.
No noroeste, grupos criminosos fazem sequestros em massa para pedir resgate.
No nordeste, o Boko Haram e o grupo ISWAP mantêm uma insurgência que já dura mais de uma década.
Ao centro, conflitos entre agricultores e pastores pioram a cada ano.

Desde 2014, quando o sequestro das meninas de Chibok chocou o mundo, mais de 1,5 mil estudantes foram raptados no país. Diante do novo ataque, o governo estadual de Níger ordenou o fechamento imediato de todas as escolas. Algumas instituições federais também foram fechadas como medida preventiva.

O presidente nigeriano, Bola Tinubu, afirmou que “todo nigeriano tem direito à segurança”, e garantiu que o governo está mobilizado para recuperar cada um dos reféns.

A tensão cresce, o mundo observa — e centenas de famílias ainda esperam por um reencontro.

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