O Museu do Louvre, em Paris, voltou aos holofotes — e não por um bom motivo. Um vazamento de água atingiu o departamento de antiguidades egípcias e danificou entre 300 e 400 livros, segundo o vice-administrador do museu, Francis Steinbock.
O problema aconteceu na quarta-feira (27) e expôs, mais uma vez, a fragilidade da infraestrutura do Louvre, que recentemente já havia enfrentado um roubo milionário de joias e o fechamento parcial da ala de vasos gregos por questões estruturais.
De acordo com o site La Tribune de l’Art, o vazamento ocorreu por causa de tubulações deterioradas, algo que o setor tenta resolver há anos por falta de verba. A água atingiu uma das três salas da biblioteca, que agora está interditada.
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Apesar de não serem exemplares considerados “preciosos”, os livros danificados fazem parte do material amplamente consultado por egiptólogos — o que torna o prejuízo significativo para estudos da área.
Steinbock admitiu que o problema é antigo e disse que os reparos só devem acontecer em setembro de 2026.
Um relatório do Tribunal de Contas francês também apontou, em outubro, que a dificuldade do museu em modernizar seu prédio histórico é agravada pelo alto investimento na compra de obras, deixando menos recursos para manutenção.




