Um forte terremoto de magnitude 7,6 atingiu o nordeste do Japão nesta segunda-feira (8), provocando alerta de tsunami para diversas regiões costeiras do país. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do tremor ocorreu às 23h15, no horário local (11h15 pelo horário de Brasília), a 80 quilômetros da cidade de Misawa, na região de Aomori, a uma profundidade de 50 quilômetros.
O tremor foi sentido em todo o norte do Japão, mas até o momento não há registros confirmados de feridos ou danos graves.
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram, Facebook e Tiktok para não perder nada!
Alerta de tsunami
A Agência Meteorológica do Japão já registrou as primeiras ondas de tsunami em cidades como Mutsu Sekinehama, Urakawa, Erimo, Hachinohe, Miyako, Kamaishi, Kuji, Tomakomai e Shiraoi. As ondas registradas inicialmente não ultrapassaram 400 metros, mas as autoridades preveem que ondas de até três metros possam atingir a costa nas próximas horas.
Alertas de evacuação foram emitidos para as regiões de:
- Hokkaido
- Aomori
- Iwate
O Centro de Alertas de Tsunami no Pacífico, nos Estados Unidos, também informou que o tremor cria risco de ondas em um raio de 1.000 km, podendo afetar parte da costa sudeste da Rússia, Filipinas e Guam, território norte-americano na Micronésia.
Contexto histórico
O Japão é um dos países mais propensos a terremotos no mundo, registrando tremores com magnitude 6,0 ou superior com grande frequência devido à sua posição no “Anel de Fogo” — região com intensa atividade vulcânica e tectônica ao redor do Oceano Pacífico. O país representa cerca de 20% dos tremores de magnitude 6,0 ou superior registrados globalmente.
A tragédia de Fukushima em 2011, quando um terremoto de magnitude 9,0 desencadeou um tsunami com ondas de até 15 metros, vitimando cerca de 20 mil pessoas e danificando gravemente a usina nuclear, permanece como referência nos protocolos de prevenção e alerta da população japonesa. Desde então, o país reforçou medidas de segurança, incluindo a construção de barreiras e sistemas de alerta precoce.
As autoridades japonesas seguem monitorando a situação e orientam a população das áreas de risco a permanecer em locais seguros e acompanhar os avisos oficiais.




