O planeta continua esquentando — e rápido. De acordo com novos dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, 2025 deve terminar como o segundo ou terceiro ano mais quente já registrado, ficando atrás apenas do histórico e intenso calor de 2024.
A informação surge logo após a COP30, realizada em Belém, onde as negociações climáticas travaram e não avançaram em medidas mais duras para cortes de CO₂. O momento global também é tenso: os EUA estão recuando em algumas políticas ambientais e outros países tentam suavizar compromissos climáticos.
🔥 1,5°C acima do nível pré-industrial: um marco preocupante
Segundo o C3S, estamos prestes a concluir o primeiro período de três anos consecutivos em que a temperatura média global ficou mais de 1,5°C acima do período pré-industrial (1850–1900).
E esse número não é só estatística.
“Esse marco reflete o ritmo acelerado da mudança climática”, explicou Samantha Burgess, líder de clima no C3S.
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🌍 Extremes pelo mundo
2025 foi marcado por eventos climáticos extremos:
- O tufão Kalmaegi, que deixou mais de 200 mortos nas Filipinas.
- Incêndios violentos na Espanha, os piores em 30 anos.
Tudo isso reforça a tendência que cientistas vêm mostrando há décadas: o planeta está esquentando — e o principal responsável é a emissão de gases de efeito estufa queimados por combustíveis fósseis.
📊 A década mais quente
A Organização Meteorológica Mundial já confirmou: os últimos 10 anos foram os mais quentes da história.
Mesmo assim, o mundo ainda não ultrapassou oficialmente a meta de 1,5°C — que só conta quando a média global fica acima disso por décadas. Mas a ONU já avisou: atingir essa meta de forma realista não é mais possível, e o foco agora precisa ser limitar o quanto iremos ultrapassá-la.




