Ator marcou o cinema dos anos 90 com personagens intensos; causa da morte ainda não foi divulgada
O cinema perdeu na sexta-feira (12) um de seus rostos mais marcantes dos anos 1990. Peter Greene, ator conhecido por interpretar vilões memoráveis em filmes como Pulp Fiction e O Máskara, morreu aos 60 anos, em seu apartamento em Manhattan, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo site Deadline. A causa da morte não foi revelada até o momento.
Greene construiu uma carreira sólida ao longo de mais de três décadas, sempre associado a personagens intensos, perturbadores e cheios de presença em cena — daqueles que o público não esquece fácil.
Do início tardio ao reconhecimento em Hollywood
Nascido em 8 de outubro de 1965, em Nova Jersey, Peter Greene teve uma infância e adolescência marcadas por dificuldades. Diferente de muitos colegas de profissão, ele só decidiu seguir a carreira de ator já na vida adulta.
Seu primeiro trabalho veio na televisão, na série Hardball, em 1990. Dois anos depois, estreou no cinema com Leis da Gravidade (1992), abrindo caminho para papéis cada vez mais relevantes em Hollywood.
Personagens que viraram cult
O grande ponto de virada aconteceu em 1994, quando Greene interpretou Zed, um dos vilões mais perturbadores de Pulp Fiction, clássico dirigido por Quentin Tarantino. No mesmo ano, ele apareceu em um registro completamente diferente, mas igualmente marcante: o vilão Dorian Tyrell, em O Máskara, contracenando com Jim Carrey.
Esses papéis consolidaram sua imagem como um ator especializado em personagens sombrios, intensos e muitas vezes imprevisíveis — uma marca que o acompanhou por toda a carreira.
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Último trabalho chega em 2026
Mesmo longe do auge comercial de Hollywood, Peter Greene seguiu atuando de forma constante desde os anos 1990. Seu último trabalho no cinema será o filme Clika, dirigido por Michael Greene, com lançamento previsto para 2026.
Segundo seu agente, Gregg Edwards, o ator deixa um irmão e uma irmã.
Um legado que atravessa gerações
Peter Greene talvez nunca tenha sido um astro de tapete vermelho, mas foi exatamente esse perfil que o transformou em ator cult. Seus personagens continuam sendo revisitados por novas gerações, seja em streamings, reprises ou listas de “vilões inesquecíveis” do cinema.




