Quando se fala em ciência, muitos pensam logo na icônica foto de Einstein, com seus cabelos desgrenhados. Mas e se te dissermos que uma mulher negra ajudou a levar o homem ao espaço e até à Lua? Sim, essa é a história de Katherine Johnson, uma matemática genial que quebrou barreiras e deixou um legado imortal.
Se você curtiu o filme “Estrelas Além do Tempo”, já ouviu falar dela. Mas agora é hora de conhecer sua história real!
Da paixão pelos números ao topo da NASA
Desde pequena, Katherine amava contar tudo. Nascida em 1918, nos EUA, ela enfrentou desafios gigantes por ser uma mulher negra em um país segregado. Naquela época, escolas, transportes e até bebedouros eram separados entre brancos e negros.
Aos 14 anos, ela já tinha terminado o ensino médio.
Aos 18, se formou em Matemática e Francês com honras.
Seu talento chamou a atenção do professor W.W. Schieffelin Claytor, um dos poucos negros doutores na época, que a incentivou a seguir carreira acadêmica.
Mas o caminho não foi fácil. Ela iniciou um mestrado, mas pausou os estudos para se casar e formar uma família.
Como ela entrou para a NASA?
Em 1952, Katherine soube que a NACA (agência que viraria a NASA) procurava mulheres negras boas em matemática. Ela se candidatou e entrou para a equipe das “computadoras” — um grupo de mulheres que verificavam cálculos de engenheiros.
Computadoras? Sim, antes dos computadores modernos, pessoas faziam os cálculos à mão!
Mas Katherine queria mais: fez perguntas, aprendeu rápido e foi transferida para cálculos de voo e segurança.
E adivinha? Em pouco tempo, ela estava calculando trajetórias para enviar astronautas ao espaço! 🌎🚀
Katherine e o homem na Lua
A corrida espacial começou e os EUA precisavam superar a União Soviética. E quem ajudou nessa missão? Katherine Johnson!
✔ 1961 – Calculou a trajetória do primeiro voo tripulado dos EUA, com Alan Shepard.
✔ 1962 – John Glenn, antes de voar ao espaço, disse: “Só entro nessa cápsula se Katherine conferir os cálculos!”
✔ 1969 – Missão Apollo 11: os cálculos dela ajudaram a levar Neil Armstrong e Buzz Aldrin à Lua!
A matemática dela também salvou a Apollo 13, quando um problema técnico quase fez a missão fracassar. Foi graças às suas contas que os astronautas voltaram para casa em segurança.
Reconhecimento e legado
Katherine trabalhou na NASA por 33 anos, mas só foi reconhecida décadas depois:
2015 – Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honra civil dos EUA, entregue por Barack Obama.
2016 – Ganhou um prédio com seu nome na NASA Langley, onde trabalhou.
2020 – Faleceu aos 101 anos, deixando um legado eterno na ciência.
Hoje, seu nome inspira milhares de meninas e mulheres a seguirem carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
E aí, curtiu essa história?
🌟 Você já conhecia Katherine Johnson?
📢 O que acha que falta para mais mulheres brilharem na ciência?
Deixa sua opinião nos comentários! 💬🔥