O que era pra ser só emoção e festa quase terminou em tragédia. O show da Lady Gaga em Copacabana, no sábado (03), reuniu mais de 2 milhões de pessoas e entrou para a história como um dos maiores eventos musicais do país. Mas nos bastidores, a realidade era outra: um ataque terrorista estava sendo planejado contra o público do evento.
👁️🗨️ Operação secreta evitou o pior
Enquanto a multidão curtia hits e discursos emocionantes, a Polícia Civil do Rio e a prefeitura agiam em silêncio para impedir um atentado com coquetéis molotov e explosivos improvisados. O alvo? O próprio show e seu público diverso — especialmente LGBTQIA+, jovens e famílias.
A ação foi batizada de Fake Monster, em referência aos fãs da cantora, os “little monsters”. Segundo os investigadores, um grupo extremista pretendia usar o evento como palco de um ataque com motivação ideológica e discurso de ódio.
“Prendemos os dois principais líderes da organização criminosa sem causar pânico”, disse o delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil.
🚨 Quem estava por trás?
Dois suspeitos foram identificados como os líderes da célula terrorista:
- Um homem no Rio Grande do Sul, preso por porte ilegal de arma (e solto após fiança)
- Um adolescente no Rio, apreendido com material de pedofilia
Ao todo, nove pessoas foram alvo de mandados de busca nos estados do Rio, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Um dos alvos, de Macaé (RJ), chegou a planejar um assassinato como parte de um suposto “ritual satanista”. Ele não foi preso, mas vai responder por terrorismo e incitação ao crime.
🧠 Recrutando jovens nas redes
O grupo atuava nas redes sociais, aliciando crianças e adolescentes com mensagens violentas, apologia à automutilação e conteúdos pedófilos. O objetivo? Arregimentar mais membros e gerar comoção com ataques brutais.
“Eles não precisam cometer o crime. Só de planejar e articular, já é crime pelo nosso Código Antiterrorismo”, explicou o delegado Carlos Oliveira.
🎤 Show histórico (e salvo pelo sigilo)
Graças à operação, o show rolou sem incidentes. Gaga entregou tudo no palco: teve homenagem à comunidade LGBTQIA+, agradecimentos aos fãs e um espetáculo de luz, música e emoção. Foram 2,1 milhões de pessoas na praia, superando o recorde de Madonna em 2024.
Copacabana virou palco de um momento épico — não só pela arte, mas pela resistência silenciosa contra o ódio.
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