O mundo da moda perdeu um de seus maiores ícones. O estilista Giorgio Armani, símbolo da elegância italiana e criador de um verdadeiro império do luxo, morreu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos, em Milão.
O comunicado oficial do Grupo Armani foi direto e emocionante:
“Com infinito pesar, comunicamos o falecimento do nosso criador, fundador e força incansável: Giorgio Armani. Sr. Armani faleceu pacificamente, cercado por seus entes queridos. Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicado à empresa e a novos projetos”.
Um império que vai além da moda
Chamado de “Rei Giorgio”, Armani transformou seu nome em sinônimo de sofisticação. Muito além das passarelas, ele expandiu sua marca para perfumes, joias, acessórios, design de interiores e até hotéis de luxo em cidades como Milão, Paris, Nova York, Tóquio, Seul e Xangai.
Com um faturamento anual de cerca de 2,3 bilhões de euros (R$ 14,6 bilhões), a grife Armani se tornou uma das mais influentes do mundo.
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Um legado eterno
Ao longo de cinco décadas, Armani foi reconhecido por sua capacidade de antecipar tendências e criar um diálogo único com o público. Sua marca sempre carregou independência e autenticidade como valores principais.
Mesmo afastado dos desfiles mais recentes por questões de saúde, o estilista continuava acompanhando tudo de perto.
Despedida em Milão
O velório de Giorgio Armani acontece neste sábado (6) e seguirá até domingo (7), na capital da moda italiana. Atendendo a seu desejo, o funeral será privado.
