Maio é o mês da Luta Antimanicomial, e Maricá vai marcar presença com eventos culturais, debates e atividades interativas para lembrar que saúde mental se cuida com respeito, acolhimento e liberdade.
A mobilização começa na terça (13/05), na Praça do Barroco, em Itaipuaçu, com oficinas de pintura, música, poesia e movimento corporal. A proposta é fortalecer o cuidado humanizado com quem vive com questões psicossociais.
Confira a programação:
🗓️ 14/05 – Praça Orlando de Barros Pimentel (Centro)
Intervenção cultural com arte, reflexões e novas formas de enxergar a saúde mental.
🗓️ 15/05 – Cine Henfil – das 8h30 às 12h
Fórum de Atenção Psicossocial, com o tema:
“Rede de Urgência e Emergência na Atenção Psicossocial”
Aberto para profissionais, estudantes e a população em geral.
🗓️ 16/05 – Cine Henfil – das 9h às 12h
Sessão de cinema com filme sobre a temática da luta antimanicomial. Cultura e reflexão na telona!
🗓️ 30/05 – Praça Orlando de Barros Pimentel – das 8h às 12h
Grande encerramento com:
- Atividades culturais
- Parceria com a Secretaria de Esportes
- Atendimentos no Caminhão da Saúde, voltados especialmente para usuários da rede de saúde mental
Por que essa luta é tão importante?
A Luta Antimanicomial defende o fim dos antigos manicômios e propõe um modelo de cuidado mais justo e inclusivo. Em vez de isolar, é preciso acolher, respeitar e garantir direitos.
💬 Marcelo Velho, secretário de Saúde:
“Nosso compromisso é promover saúde mental com acolhimento e qualidade. A arte e a cultura são caminhos potentes pra isso.”
💬 Daiana Albino, superintendente de Atenção Psicossocial:
“A luta é por uma sociedade mais justa e por serviços que respeitem a dignidade de todos.”
Entenda o movimento
A Luta Antimanicomial surgiu no Brasil nos anos 80 e ganhou força com a Lei 10.216/2001, que consolidou a política de cuidado em liberdade. Em Maricá, esse modelo é fortalecido por meio dos Caps, Serviços Residenciais Terapêuticos e ações de inclusão com cultura, trabalho e convivência.
📌 Ainda existem muitos desafios, mas cada ação como essa ajuda a quebrar estigmas e a construir uma cidade mais humana.