A pista de skate Chorão, recém-inaugurada em Araçatiba, virou palco de uma celebração que pulsou arte, movimento e resistência nesta quarta-feira (12/11). Para marcar o Dia Internacional do Hip-Hop, a Prefeitura de Maricá — por meio da Secretaria de Juventude e Participação Popular — montou uma programação gratuita cheia de música, dança, poesia, skate, grafite e discotecagem.
O objetivo foi claro: valorizar a cultura urbana, abrir espaço para talentos locais e fortalecer o sentimento de pertencimento entre jovens e artistas da cidade. O clima foi de troca, convivência e muita criação.
Batalha de rimas, DJ set e arte ao vivo
Durante toda a tarde e início da noite, quem passou por Araçatiba encontrou:
- Batalhas de rima que agitaram o público
- Apresentações de DJs
- Oficinas e rodas de troca
- Grafite ao vivo colorindo o espaço
- Sarau reunindo poesia, voz e vivência
Tudo com aquele clima raiz do hip-hop: rua, voz, corpo e expressão.
A secretária de Juventude e Participação Popular, Andressa Santos, reforçou a importância do movimento:
“O hip-hop é uma escola da vida. Ele cria pertencimento, estimula a criatividade e transforma talento em oportunidade.”
Coletivo Ruasia: arte de rua como resistência
Entre os destaques da festa, o coletivo Ruasia marcou presença trazendo diferentes linguagens da cultura urbana.
O presidente do coletivo, Adonis Apolo, destacou a simbologia da data:
“Este evento reafirma o hip-hop como ferramenta de resistência e transformação social. É aqui que construímos valores e princípios da cultura urbana.”
Hip-hop preto, periférico e presente
Vindas de Petrópolis, a DJ Ingrid Neves e sua equipe também fortaleceram a programação. Para ela, o encontro em Maricá carrega potência social:
“É muito importante esse movimento e a integração com Maricá. Fortalece a cultura preta, o hip-hop e a classe periférica.”
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Por que o Dia Mundial do Hip-Hop é celebrado em 12 de novembro?
A data homenageia a Universal Zulu Nation, fundada em 1973 por Afrika Bambaataa no Bronx, Nova York — um dos nomes essenciais na construção do hip-hop como movimento cultural completo, que reúne música, dança, grafite e poesia como forma de expressão e resistência das comunidades marginalizadas.




