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quarta-feira, dezembro 3, 2025

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MEC quer levar ensino integral a 100% do país até 2026

O Ministério da Educação quer virar a chave da escola integral no Brasil. A meta anunciada pela Secretaria de Educação Básica é ambiciosa: chegar a todos os territórios do país com matrículas em ensino integral até 2026. Hoje, essa cobertura já está perto dos 90%, e a estratégia final para ampliar o modelo deve ser definida ainda em dezembro.

A secretária Katia Schweickardt explicou, em entrevista à Agência Brasil, que o plano envolve muito mais do que aumentar o tempo de permanência dos estudantes na escola. A ideia é fortalecer uma nova cultura educacional, com mais infraestrutura, professores preparados e integração com outras políticas públicas.

Alfabetização e internet nas escolas também estão no radar

Além da expansão da jornada integral, o MEC aguarda os resultados dos exames nacionais de alfabetização. A expectativa é atingir 64% das crianças alfabetizadas na idade certa.

Outro foco é o acesso à internet com fins pedagógicos: o governo quer que 80% das escolas tenham conexão adequada até 2026 — hoje, o índice é de 64%.

Pé-de-Meia deve virar política permanente

A pasta também trabalha para consolidar o Programa Pé-de-Meia, que garante apoio financeiro para estudantes do ensino médio. A ideia, segundo Katia, é que o programa vá além de um incentivo:

“Que o jovem esteja na escola, aprenda, avance e queira continuar.”

Matemática em destaque

Lançado em outubro, o Compromisso Nacional Toda Matemática será outra prioridade em 2026. A proposta é integrar redes estaduais e municipais em uma estratégia semelhante ao pacto nacional pela alfabetização.

Ensino integral não é só mais horas na escola

Pelas regras do Inep, a matrícula em tempo integral deve ter ao menos 7 horas por dia, cinco dias na semana. Mas, para o MEC, isso é só o começo.

Katia reforça que qualidade é palavra-chave:

  • formação de professores alinhada ao novo modelo;
  • escolas equipadas com espaços para artes, esportes e atividades culturais;
  • ambientes adequados para aprendizagem e convivência;
  • e participação ativa de outras áreas do governo, como saúde, cultura e esporte.

Territórios diferentes, escolas diferentes

A secretária defende que o ensino integral precisa respeitar a realidade de cada região. Currículo, metodologias, uso de espaços e planejamento devem dialogar com as características e demandas locais.

A entrevista foi concedida durante o evento Educação Integral Impacto Real, promovido por organizações como o ICE, Instituto Natura e Instituto Sonho Grande.

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