O mundo da tecnologia ganhou um novo recorde: a OpenAI, criadora do ChatGPT, acaba de se tornar a startup mais valiosa do planeta, avaliada em US$ 500 bilhões (mais de R$ 2,6 trilhões). Para você ter ideia, a empresa superou até a SpaceX, de Elon Musk, que vale cerca de US$ 456 bilhões.
Tudo isso graças a uma negociação de ações de ex e atuais funcionários, que movimentou US$ 6,6 bilhões. A disputa foi tão grande que os investidores queriam comprar ainda mais: cerca de US$ 10 bilhões em ações estavam na mira, mas parte do pessoal da OpenAI resolveu segurar seus papéis — mostrando que eles acreditam que o valor da empresa ainda vai disparar.
Quem tá apostando pesado na OpenAI?
Grandes fundos entraram nesse acordo, incluindo:
- SoftBank, gigante japonesa que já investiu em Uber, WeWork e várias big techs;
- Thrive Capital, T. Rowe Price, Dragoneer Investment Group;
- E até o MGX, fundo bilionário dos Emirados Árabes.
Esse novo investimento se soma aos US$ 40 bilhões que a OpenAI já tinha levantado em março com o SoftBank. Ou seja, o caixa da empresa tá cada vez mais gordo.
O que explica essa valorização absurda?
A aposta no futuro da Inteligência Artificial é a principal resposta. Só no primeiro semestre de 2025, a OpenAI faturou US$ 4,3 bilhões, superando todo o resultado de 2024. A meta é ainda mais ousada: fechar 2025 com pelo menos US$ 20 bilhões em receita anual.
Com o ChatGPT cada vez mais presente no dia a dia — seja em escolas, empresas, no celular ou até em aplicativos de saúde e finanças —, o mercado enxerga a OpenAI como a grande protagonista da corrida da IA.
O que isso significa pra gente?
Na prática, essa grana toda reforça que a Inteligência Artificial não é só hype, mas um mercado que vai mexer com trabalho, estudo, economia e até política nos próximos anos. A grande questão é: será que essa revolução vai beneficiar todo mundo ou só aumentar a distância entre os bilionários e o resto da população?