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quinta-feira, junho 19, 2025

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Prefeitos brasileiros conseguem atravessar fronteira e deixam Israel em meio a tensão com o Irã

Em meio ao clima tenso e instável no Oriente Médio, um grupo de prefeitos brasileiros que estava em Israel finalmente conseguiu sair do país e já atravessou a fronteira com a Jordânia. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (16) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e por autoridades envolvidas no resgate.

A missão, que reunia prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores de várias cidades brasileiras, estava em Israel participando de um evento internacional voltado a autoridades de países lusófonos.

Segundo a CNM, os gestores passaram pela fronteira de ônibus e, agora, seguem em deslocamento dentro da Jordânia, de onde irão embarcar de volta ao Brasil. Por motivos de segurança, todo o trajeto foi mantido em sigilo até a travessia ser concluída.

Entenda o que rolou

Tudo começou na última quinta-feira (12), quando Israel lançou uma ofensiva preventiva contra o programa nuclear iraniano. O governo de Tel Aviv, que já vinha endurecendo o discurso contra o Irã há tempos, decidiu agir em meio às crescentes tensões.

Israel e Irã são rivais históricos, e o avanço do programa nuclear iraniano é visto como uma ameaça direta pelos israelenses. Diante desse cenário, a viagem de representantes brasileiros ao território israelense acabou sendo afetada.

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Missão de resgate

O deputado federal Mersinho Lucena (PP-PB) foi um dos responsáveis por acompanhar de perto o resgate. Ele viajou até a Arábia Saudita para ajudar na liberação de seu pai, Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa (PB), que chegou a ficar abrigado em um bunker na capital israelense, Tel Aviv.

Segundo o deputado, 12 dos 18 integrantes do grupo optaram por sair de Israel. Outros seis decidiram permanecer no país, mesmo com o aumento das tensões.

Quem já deixou Israel:

  • Francisco Nélio Aguiar – tesoureiro da CNM
  • Álvaro Damião – prefeito de Belo Horizonte (MG)
  • Márcio Lobato – secretário de Segurança Pública de BH (MG)
  • Davi de Matos – chefe do Civitas (RJ)
  • Welberth Porto – prefeito de Macaé (RJ)
  • Claudia da Silva – vice-prefeita de Goiânia (GO)
  • Cícero Lucena – prefeito de João Pessoa (PB)
  • Janete Aparecida – vice-prefeita de Divinópolis (MG)
  • Gilson Chagas – secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ)
  • Johnny Maycon – prefeito de Nova Friburgo (RJ)
  • Francisco Vagner – secretário de Planejamento de Natal (RN)
  • Flávio Guimarães – vereador do Rio de Janeiro (RJ)

A recomendação oficial do Itamaraty é que brasileiros evitem viagens à região enquanto o conflito segue ativo. O caso serve de alerta para o risco real que ainda paira sobre quem decide viajar para áreas de conflito ativo.

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