Milhares de israelenses tomaram as ruas neste domingo (17) em uma greve nacional para pressionar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a fechar um acordo com o Hamas. O pedido: acabar com a guerra e trazer de volta os reféns ainda presos em Gaza.
🚩 Em Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades, manifestantes levantaram bandeiras de Israel e fotos dos sequestrados, enquanto buzinas, apitos e tambores ecoavam. Algumas rodovias foram bloqueadas — até a principal entre Tel Aviv e Jerusalém.
Entre os que se juntaram às famílias dos reféns estava a atriz Gal Gadot, estrela de Mulher-Maravilha e Velozes e Furiosos, mostrando apoio público à causa.
“Hoje, tudo para lembrar o valor mais alto: a santidade da vida”, disse Anat Angrest, mãe de Matan Angrest, sequestrado pelo Hamas.
⚠️ As manifestações foram interrompidas por alguns minutos à tarde, quando sirenes de ataque aéreo tocaram em várias cidades após um míssil ser disparado do Iêmen — ele foi interceptado sem causar danos.
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➡️ Do outro lado, Netanyahu endureceu o discurso:
“Quem pede o fim da guerra sem derrotar o Hamas fortalece o grupo e atrasa a libertação dos reféns. Isso significa permitir que os horrores de 7 de outubro se repitam”, disse o premiê.
O que está em jogo
- Cerca de 50 reféns continuam em Gaza. Estima-se que 20 ainda estejam vivos.
- Em Gaza, mais de 61 mil palestinos morreram desde o início da ofensiva israelense, segundo autoridades locais.
- Do lado israelense, 1.200 pessoas foram mortas no ataque do Hamas em outubro de 2023, além de mais de 400 soldados mortos na guerra em Gaza.
À noite, um grande ato em Tel Aviv deve marcar o ponto alto dos protestos, que seguem mostrando o quanto a sociedade israelense está dividida entre apoiar a ofensiva militar ou pressionar por um acordo imediato.