30.7 C
Brasil
quinta-feira, setembro 25, 2025

Buy now

spot_img

SUA PÁGINA DE ANÚNCIOS!

spot_img

Quem era Kongjian Yu, Arquiteto criador das “cidades-esponja”, que morreu em acidente de avião no Pantanal

O mundo da arquitetura e do urbanismo perdeu um dos seus maiores nomes. O arquiteto chinês Kongjian Yu, criador do conceito de “cidades-esponja”, morreu na noite desta terça-feira (23) em um acidente aéreo no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Ele tinha 61 anos.

Além de Kongjian, também estavam no avião de pequeno porte os cineastas brasileiros Rubens Crispim Júnior e Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, que registravam o trabalho do arquiteto, além do piloto Marcelo Pereira de Barros. Nenhum deles sobreviveu à queda, que aconteceu na zona rural de Aquidauana.

Quem foi Kongjian Yu?

Nascido em 1963, em uma vila de agricultores na província de Zhejiang, na China, Kongjian se tornou referência global ao defender cidades mais sustentáveis e em harmonia com a natureza. Fundou, em 1998, o escritório Turenscape, hoje um dos maiores do mundo, e atuava como professor na Universidade de Pequim.

Ao longo da carreira, recebeu prêmios de peso, como o IFLA Sir Geoffrey Jellicoe Award (2020), o Cooper Hewitt National Design Award (2023) e, mais recentemente, o RAIC International Prize (2024).

Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram Facebook para não perder nada!

O que são as “cidades-esponja”?

O conceito surgiu depois das enchentes de 2012 em Pequim, que deixaram 80 mortos. Enquanto boa parte da cidade alagou, a Cidade Proibida permaneceu seca graças a sistemas antigos de drenagem. A partir daí, Kongjian desenvolveu a ideia de que as enchentes não eram inimigas, mas algo com que as cidades deveriam aprender a conviver.

As cidades-esponja propõem trocar concreto e canos por soluções naturais: áreas verdes, parques alagáveis, lagos e pavimentos permeáveis que absorvem a água da chuva. A estratégia virou política pública na China em 2013 e hoje já inspira projetos em 250 cidades do mundo.

Como ele dizia: “Nós podemos nos tornar amigos da água.” 🌱💧

O acidente

A aeronave, um monomotor Cessna 175 de 1958, caiu na Fazenda Barra Mansa. Segundo a polícia e os bombeiros, o avião estava regularizado e operava em condições normais. As causas da queda ainda serão investigadas.

O Pantanal, marcado pelos ciclos de cheias e secas, dificulta o trabalho da perícia, mas as autoridades já estão atuando para apurar o que aconteceu.

spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

artigos relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

siga nossas redes

100FansLike
9,373FollowersFollow
100FollowersFollow
- Anúncio Institucional -spot_img

populares