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sábado, dezembro 13, 2025

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Rosé e Bruno Mars abrem o jogo sobre “APT.”, a parceria que virou fenômeno global em 2025

A colaboração entre Rosé, do BLACKPINK, e Bruno Mars não nasceu como um plano comercial mirabolante — começou com troca de camisetas, risadas espontâneas e um jogo de bebida coreano que acabou se transformando em um dos maiores hits da década. Em entrevista à Billboard, os dois revelaram bastidores, decisões criativas e a química improvável por trás de “APT.”, música que dominou paradas, quebrou recordes e colocou o K-pop em um novo patamar global.

De uma reunião casual a uma parceria histórica

Rosé e Bruno se conheceram em 2024, em Los Angeles, durante um encontro organizado pela Atlantic Records. Na época, a artista coreana estava mergulhada na construção de sua carreira solo e enxergou a reunião como uma chance única de aprendizado. A conexão foi imediata. Para Bruno, chamou atenção a ambição de Rosé e a clareza com que ela pensava seu próximo passo fora do BLACKPINK.

Mais do que uma colaboração pontual, a relação evoluiu para uma amizade próxima. Rosé descreve Bruno como um mentor e “irmão mais velho” na indústria, alguém que ajudou a destravar ideias e inseguranças num momento decisivo de sua trajetória.

O nascimento de “APT.”: cultura, diversão e identidade

Antes de dominar o mundo, “APT.” era apenas o nome de um jogo de bebida popular na Coreia do Sul — simples, repetitivo e altamente viciante. Foi justamente esse elemento cultural que despertou o interesse de Bruno Mars. Para ele, não se tratava só de mais uma música pop, mas de uma chance de apresentar algo genuinamente coreano ao público global.

O refrão, cantado por Rosé, foi o ponto de virada. Bruno enxergou ali uma “faísca mágica” e decidiu desenvolver a ideia junto com ela. O resultado foi uma faixa pop-rock vibrante, que mistura humor, energia e identidade cultural sem tentar se encaixar em fórmulas prontas.

Clipe caótico, criativo e cheio de personalidade

A produção do videoclipe seguiu o mesmo espírito da música: liberdade total. Ideias aparentemente absurdas — como óculos gigantes em formato de estrela, bandeiras da Coreia e cenas improvisadas — acabaram entrando no corte final. Tudo nasceu de piadas internas que, pouco a pouco, ganharam forma.

Apesar do clima descontraído, havia pressão. O clipe foi gravado majoritariamente em câmera lenta, exigindo inúmeras repetições da música. Ninguém fora da equipe tinha ouvido a faixa ainda, o que aumentava a tensão. No fim, a aposta deu certo: o visual virou parte essencial do impacto de “APT.”.

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Números que explicam o fenômeno

Lançada em outubro de 2024, “APT.” rapidamente explodiu. No início de 2025, tornou-se a primeira música de um artista de K-pop a liderar a parada Pop Airplay da Billboard. Em abril, atingiu a marca histórica de 19 semanas consecutivas no topo da Billboard Global (exceto EUA) e fechou o ano liderando os rankings globais.

Até o fim de novembro, a música acumulava quase 5 bilhões de streams. O reconhecimento veio também nas premiações: venceu Canção do Ano no MTV VMA, feito inédito para o K-pop, e garantiu três indicações ao Grammy, incluindo Gravação e Canção do Ano. Rosé entrou para a história como a primeira artista principal de K-pop indicada em uma das categorias mais importantes da premiação.

Muito além de um hit

Bruno Mars também participou ativamente de outras faixas do álbum solo de Rosé, como “Number One Girl”, ajudando na composição e produção. Segundo a cantora, ele foi fundamental para ajustar músicas que pareciam travadas, sempre incentivando confiança no processo criativo.

Os dois ainda revelaram que existem outras músicas prontas, feitas juntos, que ficaram de fora do álbum — e que podem ver a luz do dia no momento certo.

K-pop em um novo nível global

Para Bruno, “APT.” representa algo raro: um momento em que a cultura coreana não é adaptada para o Ocidente, mas apresentada como ela é — e aceita assim. Ele compara o impacto ao de “Gangnam Style”, destacando o poder de artistas que conquistam o mundo sem abrir mão da própria identidade.

Rosé reforça essa visão e diz que a colaboração a ensinou a valorizar ainda mais suas raízes. Para ela, o sucesso da música prova que o público global quer autenticidade, não versões diluídas.

O que fica dessa parceria?

Mais do que prêmios ou recordes, Rosé e Bruno concordam que a maior vitória foi criar algo verdadeiro, que conectou pessoas de culturas diferentes. Para eles, a longevidade na música não vem de atalhos, mas de insistir, errar, tentar de novo — até que a mágica aconteça.

E, se depender da química entre os dois, “APT.” não deve ser o último capítulo dessa história.

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