Um surto de Cinomose, doença viral altamente contagiosa e potencialmente fatal para cães, acendeu um alerta entre tutores e veterinários no Rio de Janeiro. A enfermidade, que afeta principalmente os sistemas respiratório e nervoso, tem avançado rapidamente na região e preocupa clínicas e organizações de proteção animal.
De acordo com profissionais da área, a vacinação com as doses V8 ou V10 é atualmente a única forma eficaz de prevenção. A doença não possui cura específica, e o tratamento costuma ser apenas de suporte — o que reforça a importância da imunização e do diagnóstico precoce.
Sintomas aparecem em diferentes fases da doença
A Cinomose costuma se manifestar em etapas.
Os sintomas iniciais incluem:
- Secreção nasal e ocular, muitas vezes com pus;
- Tosse e espirros;
- Febre persistente.
Na fase avançada, podem surgir:
- Perda de peso sem causa aparente;
- Espessamento anormal da pele do focinho e das patas.
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Já o estágio neurológico é o mais grave, marcado por:
- Tremores;
- Tiques involuntários;
- Convulsões;
- Possível paralisia.
Veterinários reforçam que, ao identificar qualquer um desses sinais, o tutor deve procurar atendimento imediatamente. A rapidez na avaliação pode salvar vidas.
Vacinação e prevenção são essenciais
Em meio ao surto, clínicas têm registrado aumento na procura por imunização. Profissionais lembram que filhotes precisam de um protocolo completo de vacinação, com reforços anuais ao longo da vida.
Além da vacina, outros cuidados ajudam a evitar o contágio:
- Evitar contato com cães desconhecidos;
- Reduzir visitas a praças, parques e locais com grande circulação de animais durante o surto;
- Manter o ambiente limpo e desinfetado.
Cinomose é implacável — mas pode ser evitada
Apesar de grave, a Cinomose é uma doença altamente prevenível. Especialistas reforçam que manter a carteira de vacinação em dia é a forma mais segura de proteger os pets.
Com o aumento dos casos no Rio, o alerta é claro: a prevenção começa em casa e depende da responsabilidade dos tutores.




