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terça-feira, agosto 26, 2025

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61 Socos: Juliana foi homenagiada com a comenda da Maria da Penha em Natal

Um mês depois de sobreviver a uma das agressões mais brutais registradas em Natal, a estudante Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, fez questão de marcar a data como um “renascimento”.

No dia 26 de julho, Juliana foi espancada pelo ex-namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, que desferiu 61 socos contra ela dentro de um elevador, na Praia de Ponta Negra. As imagens chocaram o país.

Agora, passados 30 dias, Juliana compartilhou nas redes sociais um vídeo do mar e escreveu:
👉 “Um mês do meu renascimento. Gratidão a Deus. Viver é diferente de estar viva!”

Reconhecimento e luta

Na última segunda-feira (25), Juliana foi homenageada na Câmara Municipal de Natal com a Comenda Maria da Penha, durante uma solenidade do Agosto Lilás — campanha que chama atenção para o enfrentamento à violência contra a mulher.

Em seu depoimento, ela deixou uma mensagem de força:
💬 “Se eu me levantei daquele elevador, depois de tudo que aconteceu comigo, outras mulheres também são capazes.”

Apesar da coragem, Juliana ainda enfrenta as sequelas:

  • dificuldade para piscar do lado direito;
  • movimentos comprometidos;
  • dores no processo de recuperação.

Mesmo assim, ela acredita na reabilitação com fisioterapia.

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A importância da rede de apoio

Juliana reforçou que denunciar é fundamental, mas ter apoio e acolhimento faz toda a diferença:
💬 “Tão importante quanto denunciar é ter a quem recorrer. Uma mulher sem suporte encontra muito mais dificuldade para sair disso.”

O agressor

O ex-namorado foi preso e já responde como réu por tentativa de feminicídio. Na época, chegou a alegar uma “crise de claustrofobia” no elevador — justificativa descartada pela polícia. Segundo pessoas próximas, o ataque teria começado por uma crise de ciúmes.

Juliana chegou a passar por uma cirurgia de reconstrução facial após múltiplas fraturas no rosto e no maxilar.

Hoje, um mês depois, ela transforma dor em força e segue sua luta — não só pela própria vida, mas pela de tantas mulheres que ainda vivem em silêncio situações parecidas.

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