Uma operação conjunta da Prefeitura de Maricá revelou, na manhã na quinta-feira (31), um matadouro clandestino em pleno funcionamento no bairro Chácaras de Inoã. O local também servia como ponto de venda de carnes — tudo sem alvará, fiscalização ou qualquer cuidado sanitário.
A ação foi realizada pela Secretaria de Segurança Cidadã em parceria com a Vigilância Sanitária, após denúncias feitas por moradores da Rua Chico Mendes, que suspeitavam da venda irregular de produtos de origem animal na região. A informação chegou à Equipe de Inteligência da prefeitura, que acionou a Guarda Municipal e mobilizou os fiscais sanitários.
Abate e venda de carne em condições precárias
No endereço, os agentes encontraram um espaço improvisado para o abate de animais e comercialização de carnes. A cena era preocupante: cortes de carne sendo armazenados de forma completamente inadequada, sem refrigeração adequada, expostos em ambiente sujo e sem qualquer tipo de controle sanitário. Nenhum dos responsáveis possuía autorização legal para operar.
Segundo a Vigilância Sanitária, o local não contava com alvará de funcionamento, nem com estrutura mínima para garantir a segurança alimentar da população. Mesmo assim, o estabelecimento não foi interditado, já que no momento da inspeção não havia atividade comercial em andamento.
Caso será investigado pela Polícia Civil
Em nota enviada ao Maricá Info, a Prefeitura informou:
“Durante a fiscalização, foram identificados indícios de irregularidades, como ausência de alvará de funcionamento e condições inadequadas de armazenamento de produtos. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que ficará responsável pelas investigações.”
Agora, caberá às autoridades policiais seguir com o inquérito para apurar se houve crime contra a saúde pública e quem são os responsáveis pelo funcionamento do matadouro.
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Alerta para a população
O consumo de carne sem inspeção sanitária representa risco real à saúde, podendo causar desde intoxicações alimentares até infecções graves por bactérias como Salmonella e E. coli. A recomendação é que a população compre apenas em estabelecimentos legalizados e denuncie práticas suspeitas.