Durante a megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, Zona Norte do Rio, quatro policiais perderam a vida em confronto. A ação, considerada a mais letal da história do estado, deixou ao menos 64 mortos, sendo 60 suspeitos e quatro agentes de segurança.
Entre as vítimas estão os sargentos do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, e Cleiton Serafim Gonçalves, de 42. Heber atuava na corporação há 14 anos e deixa esposa, dois filhos e um enteado. O Bope destacou que o agente “dedicou sua vida ao cumprimento do dever” e que sua ausência será sentida por todos os companheiros de farda.
Cleiton, que ingressou na PM em 2008, também era casado e pai de uma menina. Ele foi atingido na região do abdômen e chegou a ser levado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu. Em nota, o Bope ressaltou o comprometimento do sargento com a segurança da sociedade e afirmou que “seu sacrifício representa a mais nobre expressão do dever policial: proteger e servir, mesmo diante do maior dos riscos”.
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Os outros dois agentes mortos eram policiais civis: Rodrigo Velloso Cabral, de 35 anos, e Marcos Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como “Máskara”. Rodrigo, lotado na 39ª DP (Pavuna), havia ingressado na corporação há apenas dois meses e era visto pelos colegas como um profissional exemplar. Ele deixa esposa e uma filha de 6 anos.
Já Marcos Vinícius, da 53ª DP (Mesquita), foi atingido no pescoço durante o confronto. Também chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Nas redes sociais, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, lamentou as mortes e afirmou que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes”.
📊 Balanço da operação
A megaoperação, que envolveu mais de 2,5 mil agentes e foi planejada durante dois meses, resultou em 81 prisões, 93 fuzis apreendidos e a desarticulação de pontos de domínio do Comando Vermelho. A ação foi considerada a maior integração das forças de segurança do Rio nos últimos 15 anos.
Em retaliação, criminosos bloquearam ruas e incendiaram ônibus em diferentes regiões da cidade, provocando caos no transporte público e deixando a capital em estágio 2 de alerta.
🙏 Homenagem
As famílias dos quatro policiais mortos foram amparadas pelas corporações e por colegas de farda. Todos receberam homenagens póstumas como reconhecimento pelo trabalho e dedicação à segurança pública.
🖤 Heber, Cleiton, Rodrigo e Marcos Vinícius deixam um legado de coragem e compromisso — e seus nomes agora fazem parte da história de uma das operações mais marcantes do Rio de Janeiro.



