A foto que viralizou nas redes mostrando um corpo com o rosto desfigurado, supostamente da traficante conhecida como “Japinha” ou “Penélope do CV”, não era o que parecia. Segundo novas informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o cadáver encontrado com roupa camuflada e colete tático durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha não pertence à Japinha, mas sim a um homem ainda não identificado.
A revelação muda completamente o rumo das investigações — e reacende o mistério sobre o paradeiro da “musa do crime”. O nome dela não aparece na lista oficial dos 115 mortos já identificados, todos do sexo masculino.
📸 A lenda e a imagem
A imagem da “Japinha” circulava amplamente antes da operação, mostrando uma jovem com fuzil nas mãos e uniforme de guerra. Ela era apontada por investigações como uma figura ativa na linha de frente do Comando Vermelho, responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas.
Com o início da operação mais letal da história do país, surgiram fotos e boatos afirmando que ela havia sido morta — mas a Polícia nunca confirmou essa informação.
🔍 Fake news e golpes com o nome da Japinha
Desde então, perfis falsos usando fotos da “Japinha do CV” apareceram nas redes, espalhando desinformação e até pedindo dinheiro via Pix. Outros perfis usam sua imagem para divulgar casas de apostas ou simular campanhas de doações.
A irmã da Japinha chegou a se pronunciar nas redes sociais, pedindo respeito e que parem de divulgar imagens da suposta morte da jovem.
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⚠️ O balanço da megaoperação
A operação, que buscava frear o avanço do Comando Vermelho e cumprir mais de 100 mandados de prisão, terminou com números impressionantes e alarmantes:
- 121 mortos, sendo 117 suspeitos e 4 policiais
- 113 presos, incluindo 33 de outros estados
- 10 menores apreendidos
- 91 fuzis e 1 tonelada de drogas apreendidos
Segundo a Polícia Civil, 54% dos mortos eram de fora do Rio, vindos de 11 estados diferentes — o que mostra o poder de articulação nacional do tráfico.
As investigações continuam sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e acompanhamento do Ministério Público, que busca esclarecer quem eram os mortos, como se deu o confronto e onde está a verdadeira “Japinha do CV”.




