A Globo acaba de dar um passo gigante para conquistar a geração que vive no feed. Nesta terça-feira (25), a emissora estreou “Tudo por uma segunda chance”, sua primeira novela vertical, totalmente pensada para TikTok, Instagram, YouTube Shorts e até para o Globoplay.
A aposta segue uma tendência que já virou febre na Ásia: os microdramas verticais, responsáveis por movimentar bilhões no mercado do entretenimento.
Triângulo amoroso e ritmo acelerado: a fórmula do viral
A história acompanha um clássico triângulo amoroso:
Lucas, Paula e a vilã Soraia, interpretada por Jade Picon, que agora assume de vez o combo influencer + atriz + antagonista.
Tudo é feito com ritmo rápido, cortes pensados para viralizar e episódios curtos — exatamente como o público jovem consome conteúdo hoje.
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A estratégia da Globo: rostos conhecidos e lançamentos constantes
A emissora quer manter um fluxo contínuo de produções verticais e já tem novas estreias engatilhadas. Em 12 de dezembro, por exemplo, é a vez de Gustavo Mioto protagonizar “Cinderela e o segredo do pobre milionário”, que será exclusivo do Globoplay.
E não para por aí: a Globo prepara mais dez produções nesse formato para 2026, incluindo compra de microdramas internacionais e até minisséries reeditadas com personagens icônicos de novelas clássicas, agora adaptados para o “modo vertical”.
O poder do formato vertical
Nada disso é coincidência. O conteúdo vertical domina a internet — e os números não deixam dúvidas:
- TikTok passou dos 180 milhões de usuários só em agosto deste ano;
- Mundialmente, a plataforma já ultrapassou 1,5 bilhão de usuários;
- Mais de 20% dos jovens dizem usar o TikTok para estudar;
- 75% dos criadores acreditam que é possível viver só com os ganhos da plataforma;
- Mesmo bombando, o TikTok já testou recursos para tentar reduzir o vício do público nos vídeos.
Com esse cenário, investir em novelas verticais não é só tendência — é necessidade.
Por que isso importa para o futuro da TV e das redes?
A Globo entra oficialmente no jogo de conteúdos curtos, disputando atenção com creators, streamings e plataformas sociais.
Esse movimento fortalece um novo modelo de consumo: narrativas seriadas, rápidas e pensadas para telas de celular.
É o nascimento de uma nova era das novelas brasileiras — e ela é vertical.




