A Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo e com histórico marcado por golpes de Estado, voltou a viver uma crise política nesta quarta-feira (26). Militares anunciaram que assumiram o “controle total” do país, suspenderam o processo eleitoral e fecharam as fronteiras, apenas três dias após a realização das eleições legislativas e presidenciais.
O presidente Umaro Sissoco Embalo confirmou a situação: “Fui deposto”, declarou à France 24. O anúncio oficial foi feito por militares no quartel-general do Exército, na capital Bissau, enquanto tiros eram ouvidos próximos ao palácio presidencial e soldados ocupavam as vias de acesso ao prédio.
Um país acostumado à instabilidade
Desde a independência de Portugal, em 1974, a Guiné-Bissau enfrenta ciclos constantes de instabilidade política, com tentativas de golpes e deposições de líderes. A tomada de poder desta quarta é mais um capítulo nesse histórico turbulento.
O país, com sua economia fragilizada e forte dependência de ajuda internacional, encara agora incertezas sobre a retomada da democracia e impactos imediatos na vida de cidadãos e instituições públicas.
O mundo acompanha de perto, enquanto analistas alertam para o risco de aumento da tensão e para o impacto regional na África Ocidental.
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