As autoridades de Hong Kong elevaram para 128 o número de mortos no incêndio que destruiu um grande complexo residencial na última quarta-feira (26). Este já é considerado o pior desastre do tipo na cidade em várias décadas. Além das mortes, 79 pessoas ficaram feridas.
O chefe de segurança do território, Chris Tang, informou que 89 corpos ainda não foram identificados e que cerca de 200 pessoas seguem desaparecidas — número que inclui vítimas ainda sem identificação oficial.
Investigações em andamento
Tang afirmou, em coletiva de imprensa, que a investigação para descobrir o que causou a tragédia pode levar três a quatro semanas. Enquanto isso, equipes seguem trabalhando na identificação das vítimas e no apoio aos familiares.
Complexo era dos anos 80 e abrigava 4 mil moradores
O incêndio aconteceu em um conjunto de oito torres construídas na década de 1980, cada uma com cerca de 30 andares. Ao todo, eram 1.984 apartamentos, onde viviam aproximadamente 4 mil pessoas.
Os bombeiros concluíram oficialmente o combate às chamas às 10h18 (horário local) desta sexta-feira, segundo um porta-voz do governo ouvido pela AFP. Eles passaram dias trabalhando em condições difíceis, já que a estrutura antiga e o tamanho do complexo dificultaram o acesso.
O episódio reacende debates sobre segurança predial, manutenção de edifícios mais antigos e protocolos de emergência na região.



