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sexta-feira, dezembro 5, 2025

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Brasil ultrapassa mil feminicídios em 2025: violência explode e casos recentes chocam o país

A violência contra mulheres segue em ritmo alarmante no Brasil — e 2025 já ultrapassou a marca de mil feminicídios. Nos últimos dias, uma sequência de crimes brutais reacendeu o debate sobre segurança, prevenção e o impacto das relações abusivas.

Uma sequência de casos que parou o país

No interior de São Paulo, um crime registrado por câmera de segurança ganhou repercussão nacional. Tainara Souza Santos, 31 anos, voltava para casa quando foi atropelada propositalmente. Presa sob o carro, ela foi arrastada por cerca de um quilômetro. A violência foi tão grande que os médicos precisaram amputar suas duas pernas.
O suspeito, Douglas Alves da Silva, 26 anos, ex-companheiro de Tainara, foi preso no dia seguinte. Segundo testemunhas, ele não aceitava o fim da relação.

No Recife, mais um episódio devastador. Após agredir a companheira Isabele Gomes de Macedo, 40 anos, Aguinaldo José Alves, 21, ateou fogo na própria casa com ela e os quatro filhos dentro — crianças de 1 a 7 anos. A família inteira morreu carbonizada, e o agressor foi preso.

Em São Paulo, na manhã de segunda (1º), outra tentativa de feminicídio chocou pela frieza: a comerciante Evelin de Souza Saraiva, 38 anos, conversava com o ex-parceiro quando ele sacou duas armas e atirou cinco vezes à queima-roupa. Ela está em estado crítico. O suspeito, Bruno Lopes Fernandes Barreto, segue foragido e já vinha ameaçando Evelin desde o fim do relacionamento.

Números que assustam e revelam uma realidade urgente

Dados do Ministério da Justiça mostram que:

  • 2,7 mil mulheres sofreram tentativas de feminicídio entre janeiro e setembro de 2025;
  • 1.075 mulheres foram assassinadas pelo mesmo motivo no período;
  • Em 2024, as tentativas cresceram 26%, mostrando o agravamento do cenário.

Especialistas alertam: prevenção começa antes da violência

Para Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, combater esse tipo de crime não é só sobre medidas protetivas — é sobre dar suporte real às vítimas e educar as próximas gerações.

“É preciso garantir autonomia financeira, acolhimento e trabalhar desde a infância para que meninas não sejam vítimas e meninos não se tornem agressores.”

O recado é claro: violência contra mulheres não é caso isolado — é um problema estrutural que precisa ser combatido com política pública, educação e vigilância constante.

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