O The Town 2025 não é só sobre grandes nomes internacionais como Ms. Lauryn Hill e Travis Scott — ele também mostra que o rap feminino brasileiro chegou pra ficar. Das ruas aos palcos principais, veteranas e novas vozes estão dando um show de talento, atitude e protagonismo.
“É como se elas tivessem passado o bastão, e a gente pega no meio da correria pra dividir entre todas”, diz Karol Conká, que se apresenta com AJULIACOSTA e Ebony. A curitibana reforça a força do legado feminino, enquanto Budah, do Espírito Santo, celebra dividir o mesmo line-up com suas inspirações.
Entre as artistas que marcam presença no festival estão Duquesa, Tasha & Tracie, Priscilla, Melly, Tilia, além das já consagradas Iza, Ludmilla e Stefanie. Stefanie, de Santo André, lembra das pioneiras do gênero e da importância de inspirar novas gerações: “Existem várias meninas pretas que nos veem como referência. No passado, não tínhamos isso”.
O rap feminino vai além da música: é moda, atitude e empreendedorismo. AJULIACOSTA, primeira brasileira a ganhar o BET Awards, mostra que é possível unir música e negócio, inspirando outras mulheres a empreenderem.
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O festival também revela como as novas MCs estão desconstruindo barreiras e falando sobre experiências próprias, sentimentos e até críticas à cena masculina. Ebony e Duquesa deixam claro que o rap é um espaço de empoderamento, onde elas podem ser elas mesmas, enquanto Karol destaca como bailes e rodas de funk são terreno fértil para criatividade, autoconhecimento e planos de carreira.
Entre o palco e a pista, essas mulheres transformam cada apresentação em um território de vitória coletiva. Cada batida, cada rima, cada olhar do público reforça: o rap feminino chegou pra dominar — e não está para brincadeira.




