O dólar deu uma acalmada e caiu para R$ 5,56 nesta segunda-feira (9), marcando o menor valor desde outubro de 2024. Mas não se empolga ainda — enquanto a moeda americana recua, a bolsa brasileira segue em baixa e já acumula quatro quedas seguidas.
Tá todo mundo de olho no tal “pacote fiscal” que o governo promete anunciar. A expectativa é tanta que o mercado passou o dia oscilando entre sobe e desce. No fim, o dólar caiu 0,14%, com picos e recuos ao longo do dia. E o Ibovespa? Fechou em 135.699 pontos, com mais uma leve queda de 0,3%.
Por que isso importa?
O mercado tá ansioso com o anúncio de novas medidas econômicas que devem mexer diretamente no bolso de muita gente — e nas empresas também. O foco está em tentar equilibrar as contas do governo, especialmente depois da alta no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
No radar do pacote fiscal que será detalhado nesta terça-feira (10):
- Aumento de impostos sobre as bets (empresas de apostas online);
- Alta na CSLL das fintechs (bancos digitais e afins);
- Fim das isenções nas LCIs e LCAs, investimentos populares entre quem busca rendimento isento de IR.
Mas o Congresso já avisou…
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já mandou o recado: não tem garantia de que tudo isso vai passar por lá com facilidade. Ele cobrou mais foco em cortes de gastos, em vez de só jogar a conta nos impostos.
E o que vem agora?
Se você curte entender como as movimentações políticas e econômicas impactam no seu dia a dia — do preço do dólar aos investimentos —, vale acompanhar de perto os próximos passos do governo e do Congresso. O que for aprovado (ou não) pode mexer com tudo: inflação, crédito, investimentos e até o preço das coisas no mercado.
Fica ligado no Jovem na Mídia que a gente vai acompanhar de perto esse pacote fiscal e te explicar tudo sem economês!