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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Estenose foraminal: a condição que levou Xuxa à cirurgia — e o que você precisa saber sobre ela

A rainha dos baixinhos passou por um momento delicado nos últimos meses. Após oito meses convivendo com dores intensas na lombar, Xuxa Meneghel, 62 anos, precisou passar por uma cirurgia na coluna, em São Paulo, para tratar uma estenose foraminal — condição que vem se tornando cada vez mais comum com o envelhecimento.

O procedimento durou cerca de duas horas, foi classificado como de média complexidade e teve um pós-operatório tranquilo: em apenas dois dias, Xuxa recebeu alta, com boa mobilidade e dor sob controle. A apresentadora decidiu operar agora para estar totalmente recuperada antes de sua turnê de despedida, marcada para julho de 2026.

O que é estenose foraminal?

A estenose foraminal acontece quando o forame neural — o pequeno túnel por onde os nervos saem da coluna — fica mais estreito e começa a apertar as raízes nervosas. Segundo explicações da Cleveland Clinic, é como “prender um fio elétrico na porta”: quanto maior a compressão, maior o risco de falha na transmissão dos sinais nervosos.

Esse aperto provoca sintomas como:

  • dor que irradia para braços ou pernas;
  • formigamento;
  • dormência;
  • sensação de “agulhadas”;
  • fraqueza muscular.

Em casos de estenose lombar, é comum que o quadro piora ao ficar em pé e melhore ao sentar.

O caso de Xuxa

No caso da apresentadora, o desgaste natural do disco entre as vértebras L4 e L5 aproximou essas estruturas e reduziu o espaço do nervo — causando a dor lombar intensa que se espalhava principalmente para a perna esquerda.

Mesmo sendo comum com o avanço da idade, nem todo mundo sente sintomas. De acordo com a Cleveland Clinic, apenas cerca de 17% dos casos severos realmente resultam em dor ou alterações neurológicas perceptíveis.

Por que isso acontece? Principais causas

A causa mais comum é o desgaste dos discos da coluna, mas existem outros fatores que aumentam o risco:

  • má postura por longos períodos;
  • exercícios de impacto ou sobrecarga;
  • fraqueza abdominal, que aumenta a pressão na lombar;
  • hérnia de disco e bicos de papagaio;
  • escoliose ou variações anatômicas;
  • cistos ou tumores na região (menos frequentes).

A Cleveland Clinic destaca que cerca de 80% das pessoas acima dos 55 anos têm algum grau de degeneração nesse canal.

Quando é hora de procurar ajuda?

Além da dor irradiada, vale ficar atento a sinais de alerta:

  • perda súbita de força;
  • dificuldade para caminhar;
  • perda de controle urinário ou intestinal.

Nesses casos, o atendimento precisa ser imediato.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico começa na consulta clínica, mas costuma ser confirmado com ressonância magnética, exame que diferencia de forma precisa nervos, ossos e discos.
Para quem não pode realizar a ressonância, médicos podem usar tomografia com mielografia. Em alguns casos, exames como eletromiografia ajudam a investigar possíveis danos nos nervos.

Existe tratamento? Sim — e a maioria não precisa de cirurgia

A maior parte dos pacientes melhora com medidas conservadoras, em etapas:

1. Tratamento inicial

  • fisioterapia para fortalecer a musculatura de sustentação;
  • ajustes na rotina, evitando movimentos de impacto;
  • analgésicos e anti-inflamatórios;
  • corticoides orais, quando há inflamação significativa.

Se a dor persiste, médicos costumam indicar injeções de corticoide guiadas por imagem, que aliviam a inflamação ao redor do nervo comprimido.

2. Quando a cirurgia é indicada

A cirurgia só entra em cena quando:

  • a dor é intensa e prolongada,
  • os tratamentos convencionais não funcionam,
  • ou surgem sinais neurológicos importantes.

Hoje, a maioria das técnicas é minimamente invasiva, o que reduz o tempo de recuperação. Os procedimentos podem envolver ampliar o espaço do nervo, remover estruturas ósseas que comprimem a raiz nervosa ou descomprimir áreas específicas da vértebra.

Ação JNM

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