A tensão no Oriente Médio voltou a se intensificar. Tropas israelenses iniciaram nesta semana os primeiros passos de uma ofensiva terrestre para ocupar a Cidade de Gaza, que tem mais de 1 milhão de habitantes.
Após dias de bombardeios, militares de Israel cercaram bairros como Zeitoun e Jabalia, obrigando centenas de palestinos a fugir em direção ao noroeste da cidade. Segundo o ministro da Defesa, Israel Katz, o objetivo é conquistar toda a região — decisão que deve ser submetida ao gabinete de segurança ainda nesta semana.
O que está acontecendo 🚨
- 60 mil reservistas foram convocados para liberar soldados ativos para a operação.
- O premiê Benjamin Netanyahu disse que pretende “encurtar prazos” para derrotar os “últimos bastiões terroristas” em Gaza.
- O Hamas acusa Israel de ignorar propostas de cessar-fogo e de manter uma “guerra brutal contra civis inocentes”.
- A ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha alertam para o risco de uma crise humanitária irreversível.
Civis em risco
Israel afirma que está emitindo avisos de evacuação à população para “minimizar os danos”. No entanto, o Patriarcado Latino de Jerusalém já relatou que bairros próximos à única igreja católica de Gaza receberam ordens de retirada.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que só na quarta-feira (20) 25 palestinos foram mortos, incluindo três crianças e seus pais em um ataque aéreo.
Atualmente, estima-se que 62 mil pessoas já tenham sido mortas em Gaza desde outubro de 2023, quando começou a guerra após o ataque do Hamas ao sul de Israel que deixou 1,2 mil mortos.
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Negociações em pausa
Enquanto os combates avançam, Egito e Catar tentam mediar uma trégua de 60 dias que incluiria a libertação de reféns e entrada de ajuda humanitária. O Hamas já aceitou, mas Israel ainda não deu resposta oficial e exige um acordo que contemple todos os reféns.