A Região dos Lagos ganhou uma nova geração de defensores ambientais. Na segunda-feira (1º), o Projeto Cavalos-Marinhos formou sua primeira turma de Guardiões, com 31 jovens de 12 a 14 anos que, durante três meses, mergulharam — literalmente — no universo da conservação marinha.
Eles visitaram o Espaço Educativo Cavalos-Marinhos, tiveram aulas sobre biodiversidade e, no dia 27 de novembro, fizeram o primeiro mergulho oficial de monitoramento na Praia dos Ubás, em Araruama.
🐚 Cuidar da Laguna como quem cuida da própria casa
A coordenadora do projeto, Natalie Freret-Meurer, explicou que o objetivo era criar um sentimento de pertencimento entre os jovens e a natureza local.
“O cavalo-marinho foi nosso símbolo para mostrar que a Laguna é um ambiente sensível e que precisa deles. Agora, eles são guardiões de verdade”.
A missão deles daqui pra frente? Observar, orientar a comunidade, registrar impactos e ser voz ativa pela saúde da Laguna.

💬 O que os jovens guardiões vão fazer agora?
✔️ Observar ações que prejudicam ou beneficiam a Laguna
✔️ Incentivar o descarte correto de resíduos
✔️ Ajudar na conscientização sobre a proibição de capturar cavalos-marinhos (norma 455 do MMA)
✔️ Comunicar avistamentos de animais vivos, mortos ou feridos
🌍 Parceria, educação ambiental e impacto real
O curso foi realizado pelo Projeto Cavalos-Marinhos, em parceria com a Prefeitura de Iguaba Grande, e contou com apoio de iniciativas como:
- Projeto Albatroz (aves marinhas)
- Projeto Mantas do Brasil (raias)
- BW (resgate de fauna)
O projeto, que existe há 23 anos e tem apoio do Programa Petrobras Socioambiental, também trabalha com mulheres caiçaras em ações sustentáveis — como a produção de biojoias feitas de materiais reaproveitados — e forma professores, guardas-parque e moradores em temas ambientais.
A missão é sempre a mesma: conservar o ecossistema e fortalecer a relação das pessoas com o ambiente.
🐴 Achou um cavalo-marinho? O que fazer
👉 Vivo: admire, fotografe, mas não toque. Registre dia e local no site do projeto.
👉 Morto: acione o WhatsApp do projeto: (21) 99379-6417.
👉 Ferido: entre em contato pelo mesmo número para que a equipe possa resgatar e reabilitar.
👉 Crime ambiental: denuncie ao Ibama — 0800 61 8080 ou linhaverde.sede@ibama.gov.br.



