Maricá arrecadou R$ 3,63 bilhões só nos seis primeiros meses de 2025, o que representa mais da metade (51,46%) do que está previsto para todo o ano, segundo o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), divulgado no Jornal Oficial do Município (JOM nº 1761).
A meta anual de arrecadação da cidade é de R$ 7,06 bilhões, e os números mostram que o município segue num ritmo acelerado — reflexo direto das transferências de royalties do petróleo, mas também de uma administração que tem buscado manter as contas equilibradas.
De onde vem esse dinheiro?
A maior parte dos recursos arrecadados veio de transferências correntes, que somaram R$ 2,99 bilhões — ou seja, grana que vem do governo federal e estadual, principalmente por causa dos royalties do petróleo.
Outros R$ 281 milhões vieram de receitas patrimoniais (como aluguéis e aplicações financeiras), enquanto impostos e taxas municipais somaram R$ 232 milhões.
As chamadas receitas intraorçamentárias (recursos que circulam entre os próprios órgãos da prefeitura) renderam mais R$ 41 milhões.
Nada de empréstimos por enquanto
Apesar de a Câmara Municipal já ter autorizado a prefeitura a contratar empréstimos com a Caixa Econômica Federal, o relatório mostra que nenhuma operação de crédito foi feita até agora. Também não houve venda de bens ou transferências de capital no período.
Outro dado importante: Maricá usou R$ 360 milhões de superávit de anos anteriores para reforçar o orçamento com créditos adicionais.
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E o que esse relatório significa?
Esse tipo de documento é obrigatório pela Lei de Responsabilidade Fiscal e serve pra mostrar como andam as finanças da cidade — basicamente, se a prefeitura está arrecadando bem, gastando certo e cumprindo as metas fiscais.
