Robert Redford, lenda viva do cinema norte-americano, faleceu nesta terça-feira (16), aos 89 anos. Ator, diretor, produtor e até ativista ambiental, ele construiu uma carreira que atravessa gerações e deixou sua marca em clássicos como Butch Cassidy (1969), Todos os Homens do Presidente (1976) e Proposta Indecente (1993).
No universo geek, sua última aparição foi no fenômeno Vingadores: Ultimato (2019). Ali, ele deu vida novamente a Alexander Pierce, o chefão da S.H.I.E.L.D. que secretamente trabalhava para a Hidra — um dos vilões mais marcantes da franquia.
Despedida no MCU
A Marvel Studios publicou uma homenagem destacando sua contribuição para o cinema e sua força como ator. Joe e Anthony Russo, diretores de Soldado Invernal e Ultimato, também se pronunciaram:
“Estamos profundamente tristes com a morte do incomparável Robert Redford — uma verdadeira lenda cujo trabalho como ator e diretor nos inspirou ao longo de nossas carreiras. Seu legado viverá através de seus filmes extraordinários, de suas atuações incríveis, de seu ativismo incansável e da profunda influência que o Sundance exerceu sobre a indústria e a vida de milhares de cineastas. Pouquíssimas pessoas impactaram a narrativa moderna de forma tão significativa quanto Robert… e somos profundamente gratos pelo tempo que tivemos ao seu lado.”
Redford tinha anunciado aposentadoria em 2018, mas aceitou retornar em Ultimato — muito por incentivo dos netos, fãs de super-heróis. A cena em que aparece, durante a missão dos Vingadores na Torre Stark, acabou sendo sua despedida definitiva das telonas.
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Um legado gigante
Além do sucesso em Hollywood, Redford foi fundador do Sundance Institute e do Festival de Cinema de Sundance, responsáveis por lançar e apoiar cineastas independentes no mundo todo. Fora das câmeras, também era conhecido por seu ativismo ambiental e por viver próximo às montanhas de Utah, sempre engajado em causas ligadas à natureza.
Sua morte representa o fim de uma era: Redford era um dos últimos grandes nomes da Era de Ouro de Hollywood. Mas sua obra — tanto nos filmes quanto na luta por um cinema mais livre — continua viva e inspirando novas gerações.