A prescrição de testosterona para mulheres voltou ao centro do debate após três das maiores entidades médicas do país — SBEM, Febrasgo e SBC — publicarem uma nota conjunta reforçando que o uso do hormônio deve ser extremamente restrito.
Segundo as entidades, a testosterona só deve ser indicada em um único caso reconhecido oficialmente:
👉 Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) — e ainda assim, apenas após avaliação clínica completa.
As organizações alertam que o uso sem indicação médica clara, por conta própria ou motivado por estética e “melhora de performance”, pode trazer consequências graves.
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Riscos podem ser severos e irreversíveis
No comunicado, os médicos destacam uma lista preocupante de efeitos adversos quando o hormônio é usado fora da indicação adequada:
- Acne e surgimento de pelos em excesso
- Queda de cabelo
- Aumento do clitóris
- Engrossamento irreversível da voz
- Alterações psicológicas e psiquiátricas
- Infertilidade
- Danos ao fígado e risco de tumores
- Complicações cardiovasculares como hipertensão, arritmias, embolias, tromboses, infarto e AVC
- Aumento da mortalidade
- Alterações no colesterol e triglicerídeos
As entidades lembram ainda que a Anvisa não aprovou nenhuma formulação de testosterona para mulheres, nem reconhece seu uso para fins estéticos, anti-envelhecimento, aumento de energia ou ganho de massa.
Por que isso importa?
Nos últimos anos, o consumo de hormônios e suplementações sem supervisão virou tendência, impulsionado por promessas rápidas de “corpo ideal”. Mas especialistas têm reforçado que esse tipo de prática coloca a saúde em risco e deve ser evitada.
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