O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, voltou ao centro da polêmica. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu contra uma decisão do Tribunal de Justiça (TJDFT) e pediu que o jogador e seu irmão, Wander Lima Pinto Júnior, também respondam por estelionato.
Atualmente, os dois já são réus por fraude esportiva — acusação que pode render de 2 a 6 anos de prisão e multa. Agora, o MP quer aumentar a lista de crimes e ainda exige fiança de R$ 2 milhões para garantir que o camisa 27 não interfira nas investigações e compareça a todos os depoimentos.
Entenda o caso
A denúncia original foi feita no dia 16 de julho, e o ponto central é um suposto cartão amarelo proposital recebido por Bruno Henrique na partida contra o Santos, pelo Brasileirão 2023. Segundo as investigações, a ação teria favorecido apostadores.
Além do MP, o atacante também foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pode aplicar uma punição esportiva pesada: banimento dos gramados por até 6 meses.
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Conversas expostas
No processo, conversas entre Bruno Henrique e o irmão indicam suposta participação em um esquema de apostas em corridas de cavalo. Essas mensagens estão sendo usadas como prova pelos investigadores.
E agora?
- Próximo passo: juízes vão analisar o recurso do MP, mas não há prazo definido.
- Se condenado: pena de 2 a 6 anos de prisão, mais multas.
- Impacto no futebol: risco de suspensão prolongada e desgaste com a torcida.
