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quinta-feira, outubro 30, 2025

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Polícia intercepta mensagem do Comando Vermelho para Beira-Mar e Marcinho VP após megaoperação no Rio

As forças de segurança federais conseguiram barrar uma tentativa do Comando Vermelho (CV) de enviar um alerta aos dois maiores líderes da facção no país, Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, que estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima.

Segundo informações obtidas pela coluna do Metrópoles, o grupo planejava avisar os chefes sobre a megaoperação realizada na terça-feira (28), que deixou ao menos 119 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.
O plano foi interceptado antes de chegar aos presídios, impedindo que as lideranças tivessem acesso a informações sobre a ação considerada a mais letal da história do estado.

🧩 “Não é mais segurança pública. É guerra”, diz secretário

O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que a operação representou “o maior golpe da história” contra o CV.

“Nunca houve uma ação que desse um golpe tão grande. Nem em 2010, no Alemão. Ontem, a operação ocorreu no QG da facção”, declarou.

Curi disse ainda que o cenário encontrado pelas forças de segurança “não é mais questão de segurança pública, é guerra”, destacando o poder de fogo e o nível de organização dos criminosos.

A operação foi planejada durante mais de 12 meses de investigação, com um cerco que empurrou lideranças armadas para áreas de mata, na tentativa de reduzir o risco para os moradores.

🪖 Roupas camufladas e investigação aberta

Após o confronto, a Polícia Civil do Rio (PCERJ) instaurou um inquérito para identificar moradores que teriam retirado roupas camufladas e armas dos corpos de suspeitos mortos, o que é considerado fraude processual.

Segundo Curi, há vídeos das ações, e os responsáveis serão identificados.

“Essas pessoas serão responsabilizadas. A retirada de itens prejudica a cena do crime e pode comprometer futuras perícias”, explicou.

⚰️ Corpos levados à praça

Durante a madrugada de quarta-feira (29), moradores retiraram dezenas de corpos da mata entre a Penha e o Alemão e levaram até a Praça São Lucas, na Vila Cruzeiro, para reconhecimento.

Relatos indicam vítimas com tiros na nuca, facadas e ferimentos nas pernas.
Policiais disseram que muitos dos mortos usavam roupas camufladas, padrão de combate utilizado por integrantes do Comando Vermelho.

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