A temperatura política no continente europeu voltou a ferver nesta terça-feira (2). Em um recado direto às potências europeias, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que não quer uma guerra, mas que Moscou está preparada para lutar “se a Europa desejar”.
A declaração veio durante um encontro em Moscou com Steve Witkoff, enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump — um movimento que já indica bastidores quentes nas negociações sobre o futuro da guerra na Ucrânia.
🇪🇺 Europa fora das negociações, segundo Putin
Putin criticou duramente os países europeus, afirmando que eles estão com exigências “absolutamente inaceitáveis” para um acordo de paz. Para ele, as potências do continente “se excluíram” das conversas porque cortaram relações com a Rússia.
“Eles estão do lado da guerra”, disse o líder russo, reforçando o clima de confronto político.
⚔️ Avanços no campo de batalha
Enquanto isso, no front ucraniano, Moscou afirma ter registrado avanços importantes. Segundo o Kremlin, forças russas teriam conquistado as cidades de Pokrovsk e Vovchansk, pontos estratégicos no Donbass por darem acesso ao interior da Ucrânia.
A Ucrânia nega a perda total das áreas, mas admite combates intensos. Mesmo sem confirmação completa das conquistas, sinais de avanço russo estão sendo observados — embora com altas baixas militares dos dois lados.
🧩 E agora?
Com a Europa pressionando por condições que Moscou rejeita e os EUA retomando o papel de mediador via enviados especiais, o conflito entra em mais um capítulo delicado. A Rússia segue firme nas suas exigências máximas, enquanto a guerra no terreno continua evoluindo rapidamente.
