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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Relatório britânico conclui que Putin ordenou envenenamento de ex-espião Russo na Inglaterra

Um novo relatório público divulgado pelo Reino Unido na última quinta-feira (4) aponta diretamente para o presidente russo Vladimir Putin como responsável pela operação que tentou assassinar o ex-espião Sergei Skripal em 2018 — ataque que acabou matando uma mulher inocente meses depois.
Segundo as conclusões do inquérito, a operação da inteligência militar russa usou o agente nervoso Novichok, uma substância altamente letal desenvolvida para fins militares.

O ataque que chocou o Reino Unido

Skripal — um ex-agente duplo que já havia cooperado com o serviço secreto britânico após vender informações de Moscou — foi encontrado desacordado em um banco público em Salisbury, junto da filha Yulia. O veneno havia sido aplicado na maçaneta de sua casa.

O caso ganhou ainda mais gravidade meses depois, quando Dawn Sturgess, britânica de 44 anos, morreu ao entrar em contato com um frasco de perfume falsificado que havia sido usado pelos agentes para transportar o veneno.

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“Evidências esmagadoras”, diz juiz

O presidente do inquérito, o ex-juiz da Suprema Corte Anthony Hughes, afirmou que não há dúvidas:

“A operação para assassinar Sergei Skripal deve ter sido autorizada ao mais alto nível, pelo presidente Putin.”

O relatório indica que uma equipe da GRU, o serviço de inteligência militar russo, conduziu a missão e agiu de forma “surpreendentemente imprudente”, descartando o frasco contaminado sem considerar o risco para a população. A substância tinha potencial para matar milhares de pessoas.

Resposta russa e tensões diplomáticas

A Rússia nega qualquer envolvimento e costuma classificar as acusações como propaganda antirrussa. Até o momento, a embaixada russa em Londres não comentou o novo relatório.

O caso já havia provocado a maior onda de expulsões diplomáticas entre Ocidente e Rússia desde a Guerra Fria. Agora, o governo britânico anunciou novas sanções contra a GRU e convocou o embaixador russo para prestar esclarecimentos.

O primeiro-ministro Keir Starmer afirmou que Londres continuará enfrentando “o regime brutal de Putin”.

Um recado ao mundo

De acordo com o inquérito, o ataque não foi apenas uma tentativa de eliminação de um traidor, mas uma “declaração pública de poder” — uma ação estratégica para mostrar que Moscou age sem hesitação quando considera seus interesses ameaçados.

O relatório é o segundo no Reino Unido a responsabilizar Putin por assassinatos em solo britânico. Em 2016, outra investigação oficial concluiu que ele provavelmente ordenou a morte do ex-agente Alexander Litvinenko, envenenado com polônio-210.

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