👣 Tornozeleira, visitas controladas e zero redes sociais: Jair Bolsonaro está oficialmente em prisão domiciliar. A decisão, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impõe uma série de regras rígidas ao ex-presidente — e sem data para acabar.
A medida é parte do inquérito que investiga o envolvimento de Bolsonaro e seus aliados na chamada “trama golpista”. Segundo Moraes, o ex-presidente descumpriu ordens anteriores, como a de não se comunicar com apoiadores via redes sociais — nem mesmo por meio de familiares.
🔒 O que está proibido?
Com a nova decisão, Bolsonaro enfrenta uma série de restrições:
- Tornozeleira eletrônica: ele segue monitorado 24h por dia.
- Nada de visitas: só podem entrar na casa dele pessoas que moram ali ou advogados autorizados. Visitas extras só com permissão do STF.
- Celular? Só se for dos outros (e nem isso): está proibido de usar celular, e quem for visitá-lo também não pode levar, tirar fotos ou gravar qualquer imagem.
- Nada de redes sociais: nem por conta própria, nem por terceiros.
- Sem contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras.
- Proibido se aproximar de embaixadas e consulados.
- Investigados no mesmo processo? Também não podem visitar.
📱 O motivo da bronca
A decisão veio após os filhos de Bolsonaro — Flávio, Carlos e Eduardo — postarem mensagens nas redes sociais agradecendo aos apoiadores que foram aos atos pró-Bolsonaro no dia 3 de agosto. Segundo Moraes, isso configura uma tentativa de burlar a proibição do ex-presidente de se manifestar online.
🔍 O que vem por aí?
Além da prisão domiciliar, Bolsonaro também é réu na ação penal que investiga a tentativa de golpe após as eleições de 2022. O julgamento deve começar em setembro.
Outro ponto investigado é o suposto envio de dinheiro, via Pix, para ajudar o filho Eduardo Bolsonaro a viver nos EUA — país para onde o deputado se mudou em março, alegando perseguição política.
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🧠 Para entender o contexto:
Bolsonaro e aliados estão na mira do STF por ações que teriam ameaçado o Estado Democrático de Direito, incluindo a articulação com o governo de Donald Trump para pressionar instituições brasileiras.