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terça-feira, outubro 28, 2025

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RJ em guerra: quem é “Doca”, o chefão do Comando Vermelho e principal alvo da megaoperação

O nome dele é Edgard Alves de Andrade, mais conhecido como “Doca” — e ele é apontado como um dos maiores chefes do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (28), o criminoso se tornou o principal alvo da megaoperação que mobilizou mais de 2.500 agentes nos Complexos do Alemão e da Penha, em uma das ações mais letais da história do estado.

Segundo as investigações, Doca é a liderança do CV no Complexo da Penha e comanda também áreas da Zona Oeste, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento — regiões que, nos últimos anos, foram tomadas da milícia em meio à disputa por território.

🔴 O histórico de violência

De acordo com o Ministério Público, Doca está ligado a mais de 100 assassinatos, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Seu nome aparece em 329 investigações desde 2003, o que o coloca entre os criminosos mais procurados do Rio.

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Em outubro de 2023, ele foi apontado como o mandante do ataque que matou três médicos e deixou outro ferido na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital. As vítimas foram confundidas com milicianos de Rio das Pedras — crime que chocou o país e intensificou a caçada ao traficante.

Até o momento, a Polícia Civil não confirmou se o paradeiro de Doca foi descoberto durante a operação.

💣 A rede de comando

Além de Doca, outros nomes também são apontados como líderes da facção:

  • Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala
  • Carlos Costa Neves, o Gardenal
  • Washington César Braga da Silva, o Grandão

Esses chefes seriam responsáveis por organizar o tráfico, controlar o dinheiro das “bocas” e ordenar execuções contra rivais e até membros da própria facção que desobedecem ordens.

Outros 15 integrantes foram denunciados como gerentes do tráfico, cuidando da contabilidade e do abastecimento de drogas e armas.

🚔 A operação

Batizada de Operação Contenção, a ação busca cumprir 51 mandados de prisão contra criminosos que atuam no Complexo da Penha. A ofensiva é resultado de mais de um ano de investigações e conta com o apoio do Gaeco (MPRJ), CORE, BOPE e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI).

O Ministério Público denunciou 67 pessoas por associação ao tráfico, e três delas também por tortura.
O objetivo, segundo o MPRJ, é frear o projeto de expansão territorial do Comando Vermelho, que usa a Penha como base estratégica para escoar drogas e armas por vias expressas que ligam a Zona Norte à Zona Oeste e à Baixada Fluminense.

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