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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Senado avança no fim da escala 6×1 e propõe jornada de 36h semanais: entenda o que muda

A escala 6×1 — aquela rotina de trabalhar seis dias para só descansar um — está perto de entrar para a história. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na quarta-feira (10) uma PEC que redefine a jornada de trabalho no Brasil e pode transformar o dia a dia de milhões de trabalhadores. Agora, o texto segue para o plenário.

A proposta traz duas mudanças centrais: redução da carga horária semanal para 36 horas e descanso de dois dias, preferencialmente aos sábados e domingos.

O que muda na prática

A PEC estabelece uma nova regra geral:

✔ Jornada reduzida

  • Limite de 8 horas por dia
  • Máximo de 36 horas semanais
  • Distribuídas em até cinco dias por semana
  • Com possibilidade de compensação e acordos coletivos

✔ Mais descanso

  • Dois dias de folga por semana
  • Preferência para sábado e domingo

Segundo o texto, o objetivo é garantir uma carga horária mais equilibrada e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, sem causar impacto imediato nas empresas.

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Transição gradual: mudanças não acontecem de um dia para o outro

A proposta cria um cronograma de adaptação que pode durar até cinco anos, caso seja aprovada ainda em 2025.

Veja como ficaria:

Até 31 de dezembro do ano da aprovação

  • Jornada máxima: 44 horas semanais
  • Folga preferencial aos domingos

A partir de 1º de janeiro do ano seguinte

  • Jornada máxima: 40 horas semanais
  • Folga de dois dias, preferencialmente sábado e domingo

A partir do segundo ano

A cada ano, a carga horária semanal cai 1 hora até chegar às 36 horas:

  • 2027 → 39h
  • 2028 → 38h
  • 2029 → 37h
  • 2030 → 36h semanais

Durante todo o processo, o limite de 8 horas por dia continua valendo.

Quem está por trás da proposta

  • Autor: senador Paulo Paim (PT-RS)
  • Relator: senador Rogério Carvalho (PT-SE)

Para que tudo isso vire realidade, a PEC precisa ser aprovada pelo plenário do Senado e depois pela Câmara dos Deputados.

Por que esse debate importa

A mudança cria um dos maiores ajustes trabalhistas das últimas décadas. De um lado, trabalhadores veem um avanço histórico na busca por mais descanso e qualidade de vida. Do outro, empresas avaliam como reorganizar escalas e custos no novo modelo.

A discussão agora promete ganhar ainda mais espaço no Congresso — e no dia a dia de quem espera uma jornada mais justa.

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