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segunda-feira, setembro 1, 2025

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Terremoto no Afeganistão mata mais de 800 pessoas e deixa mais de 1.000 pessoas feridas

O Afeganistão viveu mais uma tragédia na madrugada desta segunda-feira (1). Um terremoto de magnitude 6 atingiu o país e deixou pelo menos 812 mortos e mais de 2.800 feridos, segundo autoridades locais.

Equipes de resgate ainda vasculham casas destruídas em busca de sobreviventes, enquanto helicópteros transportam feridos para hospitais. A situação é especialmente grave porque muitos dos vilarejos atingidos ficam em áreas montanhosas remotas, sem acesso a rede de telefonia móvel, o que dificulta a chegada da ajuda.

Vilarejos arrasados e corrida contra o tempo

Três comunidades foram praticamente devastadas na província de Kunar, com danos pesados em outras regiões próximas à fronteira com o Paquistão. Moradores se juntaram às forças de segurança para retirar pessoas dos escombros, enquanto imagens de TV mostravam helicópteros levando feridos e corpos.

O Ministério da Defesa do país confirmou que pelo menos 40 voos já foram realizados para transportar mais de 400 pessoas, entre vítimas fatais e sobreviventes.

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Crise humanitária ainda mais profunda

Além da dor e destruição, o terremoto traz um novo desafio para um país que já enfrenta uma grave crise humanitária desde que o Talibã voltou ao poder em 2021. Com a retirada das forças estrangeiras, a maior parte do financiamento internacional foi cortada, e até mesmo a ajuda humanitária despencou: de US$ 3,8 bilhões em 2022 para apenas US$ 767 milhões em 2025, segundo a ONU.

Mais da metade da população afegã já precisa urgentemente de ajuda para sobreviver, e agora o cenário se complica ainda mais.

Apoio internacional

Até o momento, nenhum governo estrangeiro havia oferecido suporte direto para as operações de resgate. A ONU anunciou que está preparando ajuda emergencial, e a China disse estar disposta a colaborar de acordo com as necessidades do país.

Nas redes sociais, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou a tragédia e reforçou o compromisso de apoiar o povo afegão neste momento crítico.

Esse é o terceiro grande terremoto mortal no Afeganistão desde 2021. E, com os cortes de financiamento internacional e as restrições impostas pelo Talibã, o medo é que a tragédia se transforme em mais uma crise esquecida pelo mundo.

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