O presidente Volodymyr Zelensky deixou claro na quinta-feira (11) que qualquer decisão sobre ceder território à Rússia só será válida se for aprovada diretamente pelos ucranianos em um referendo. A declaração veio após Kiev entregar aos Estados Unidos uma nova proposta de paz com 20 pontos, atualizando as condições que o país considera aceitáveis para encerrar a guerra.
Segundo Zelensky, a questão territorial segue sendo o maior impasse nas negociações. Ele afirmou que Washington sugeriu como possível compromisso a criação de uma “zona econômica livre” em partes do leste de Donbass que ainda estão sob controle ucraniano — áreas que Moscou insiste em conquistar. A Rússia, porém, enxerga essa solução como uma espécie de zona desmilitarizada, sem clareza sobre quem governaria o local.
A Ucrânia tenta equilibrar esse plano com uma versão mais robusta de um documento de 28 pontos apoiado pelos EUA, que anteriormente era visto como favorável demais ao Kremlin.
Zelensky também comentou que a retirada russa de pequenas áreas em Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk está na mesa de discussão, enquanto as linhas de frente em Zaporizhzhia e Kherson ficariam congeladas onde estão.
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Outro ponto sensível envolve a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. Os EUA sugeriram uma forma de governança conjunta, mas Moscou quer manter controle total da instalação.
O clima é tenso, as negociações seguem travadas e o futuro do mapa ucraniano vai depender — mais do que nunca — da voz do próprio povo.
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